6 jul 2005 - 13h04

Valor Econômico destaca "disputa de marcas"

Até mesmo o jornal de economia e negócios "Valor Econômico" entrou na onda da final da Libertadores. O periódico destaca em uma página uma matéria sobre marketing esportivo intitulada "Disputa de marcas na Libertadores".

A reportagem destaca que, além do jogo de futebol, haverá um verdadeiro duelo de marcas esta noite: de um lado Umbro, Kyocera e Varig; de outro, Topper, LG e Habbib’s.

"Por trás de cada disputa de bola, de cada escanteio cobrado, há uma enorme quantidade de dinheiro envolvido. Há muito mais em jogo do que a conquista da Taça Libertadores da América. Para os patrocinadores, vencer hoje significa aumento nas vendas e exposição garantida na mídia. Para os times, conquistar o mais importante campeonato do continente quer dizer maior poder de barganha na hora da renovação de contratos com as marcas que querem dividir com o distintivo dos times o espaço nas camisas dos craques", destaca o texto, assinado pela jornalista Eliane Sobral.

O diretor-geral de operação da Umbro do Brasil, Paulo César Verardi, disse à reportagem do Valor que estima um aumento de 60% a 70% na venda de camisas oficiais do time quando ele disputa um título, como agora.

Verardi não informou ao Valor os valores envolvidos no patrocínio da Umbro ao Atlético, mas explica quais foram os critérios na hora de escolher o rubro-negro: "O perfil do clube se encaixa em nossa estratégia mercadológica. O Atlético temuma gestão moderna e profissional, e a torcida é formada em sua maioria pelo público jovem, que é nosso alvo prioritário", destacou o executivo da empresa que é fornecedora oficial do Atlético desde 1999.

A reportagem destaca também o duelo particular entre a LG, patrocinadora do São Paulo, e a Kyocera, patrocinadora do Furacão, lembrando que a empresa japonesa assinou com o clube paranaense o primeiro contrato de "naming rights" do Brasil para estampar seu nome na Arena da Baixada.

O diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann, informou à reportagem que o contrato com a Kyocera tem duração de três anos, com possibilidade de renovaçnão por mais dois, e prevê ainda prêmios para as conquistas do clube dentro do campo. Para cada título nacional ou internacional que o Furacão conquistar, a empresa japonesa pagará um bônus ao Atlético.



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