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8 jul 2005 - 19h45

Bola pra frente

Não adianta lamentarmos os desprezos de rivais, o “pouco caso” de confederações, a distância da Arena, os prejuízos acumulados, deslizes e, principalmente, o empate de 1 x 1 no Beira Rio.

Hoje já é outro dia; aliás, o primeiro dia de um “novo tempo”. Não é justo pensarmos assim? Ainda mais sendo torcedores (e admiradores) de um CLUBE das dimensões do Atlético (PR).

Já somos “grandes vencedores”, independente do resultado do segundo jogo da final da Libertadores, em São Paulo. Ainda mais se olharmos para frente e visualizarmos o futuro promissor que nos espera!!! Sequer imaginamos as novas proezas que ainda alcançaremos.

É só termos paciência e muita (mas muita) tranqüilidade. Deixemos as preocupações e revoltas com os nossos (pobres) adversários. Aqueles que são grandes “de verdade” saberão respeitar o Furacão.

Embora não seja fácil vencer o São Paulo no Morumbi, por ser uma reconhecida potência do futebol brasileiro, não vejo grandes dificuldades para o Atlético ultrapassar esse obstáculo. Principalmente porque não se trata de um time imbatível (pelo contrário).

No Beira Rio (como em outras oportunidades), percebi que – em muitos momentos do jogo – o time paulista é meio dispersivo, exagerando no toque de bola improdutivo, tentando “enrolar” o adversário – persuadindo-o a jogar com medo – achando que a partida será vencida naturalmente.

Certamente o time, a diretoria, a imprensa paulista (e brasileira em geral) e os seus torcedores já se consideram campões. Aí é que está o “grande trunfo” do Atlético. Se tivéssemos vencido a primeira partida no Sul, o time poderia entrar em campo “mais relaxado” em São Paulo. Agora, não! Os jogadores poderão disputar – verdadeira e definitivamente – a “PARTIDA DE SUAS VIDAS” e dar uma resposta positiva ao “mundo do futebol” na casa do adversário, no dia 14 de julho de 2005.

Espero, de coração, que o Antonio Lopes saiba escalar o time para o Atlé-tiba, pois esta partida é fundamental para o futuro do Atlético na temporada de 2005. Mais: servirá como “injeção de ânimo” e poderoso estimulante aos jogadores para conquistar – de uma vez por todas – a América.

Até pouco tempo, só tínhamos o Fabrício como “homem de armação”. Hoje contamos com os retornos de Evandro e Rodrigo. Acho que a solução para a interação “raça e toque-de-bola” (conjunto perfeito para desbancar o tricolor paulista, em pleno Morumbi) poderá ser encontrada, adotando-se o sistema 3-5-2.

O rendimento do Marcão – como lateral – cai muito no segundo-tempo, comprometendo toda a estrutura do time. Já o Fernandinho não está rendendo bem no meio-de-campo. Resultado: o time depende mais da “força” que da “técnica”. Com os deslocamentos do Marcão para a zaga e do Fabrício para a “ala esquerda”, além do setor se fortalecer, Evandro (com a opção do Rodrigo) poderá assumir a condição de articulador das pricipais jogadas pelo meio, pois Jancarlos (ou Fernandinho) – pela direita – também terão um “maior poder de fogo” para atacar.

Assim, as principais jogadas do São Paulo, com Júnior e Cicinho, serão inibidas; ou, na pior das hipóteses, serão recompensadas com poderosos contra-ataques do “Furacão das Américas”. Não sou técnico de futebol, muito menos especialista na “arte de lidar com um grupo de jogadores”, mas vejo grandes chances do Atlético surpreender o time paulista (e principalmente o seu hábil treinador), pois hoje o nosso rubro-negro conta com excelentes alternativas para se fortalecer ainda mais.

Resta saber se o Lopes terá peito para mudar o esquema de jogo e deslocar o bom (mas sempre limitado) Fabrício para a esquerda. Acredito que o Evandro está apenas esperando uma oportunidade para se consagrar. O momento seria ideal para dar-lhe esta chance, No mais, a qualidade técnica e toque-de-bola do Rodrigo pode dar uma nova feição e conjunto ao time.

Com a palavra, o nosso experiente e consagrado técnico. Porque essa semana pode ser o caminho para a CONSAGRAÇÃO do “Clube do Século XXI”. Mão à obra e que uma poderosa luz nos ilumine ainda mais.

“No Atlétiba, que a nação rubro-negra comemore uma grande vitória, com casa cheia para desespero do desequilibrado presidente de nosso rival-de-plano-inferior; e que o 3 x 1 se repita no segundo jogo decisivo da Libertadores a nosso favor.”



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