Autuori: "São Paulo gosta do clima de rivalidade"
O São Paulo está preparado para enfrentar um clima de guerra na Arena da Baixada, no próximo sábado, na partida contra o Atlético, pelo Campeonato Brasileiro. Consciente de que a torcida e a diretoria do Furacão não engoliram a interdição do seu estádio na final da Libertadores, que acabou acontecendo no Beira-Rio, em Porto Alegre, o técnico Paulo Autuori e os jogadores estão acreditando que o clima de hostilidade deverá prevalecer dentro e fora de campo.
"É a primeira vez que São Paulo e Atlético se reencontrarão após a final da Libertadores deste ano e entendo que é normal que o clima fique difícil para nós. Sei que teremos pela frente um ambiente difícil, apesar de não termos culpa pelo veto a Arena da Baixada na Libertadores, mas estamos preparados para superar as adversidades", disse Paulo Autuori.
Outra situação que irritou a diretoria do Atlético foi um possível interesse do São Paulo no atacante Aloísio logo após a conquista do título da Libertadores. A diretoria do São Paulo, através do superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha, negou que tentou contratar o artilheiro do Furacão. Mas ninguém no Furacão acreditou nas palavras do dirigente tricolor.
Apesar de acreditar que a hostilidade deve imperar na partida de sábado, na Arena da Baixada, o técnico Paulo Autuori afirmou que a rivalidade vai mexer com o brio dos seus jogadores. E o comandante tricolor não teme que a pressão iniba o futebol da sua equipe na última rodada do Campeonato Brasileiro.
"O São Paulo gosta desse clima de rivalidade e está preparado para fazer um grande jogo diante do Atlético. Queremos consolidar a nossa reação no Campeonato Brasileiro e vamos em busca da vitória", prometeu o treinador tricolor.