Patricia Bahr

Quarenta e cinco dias depois de ter escapado de jogar na Kyocera Arena, na primeira partida da decisão da Copa Libertadores da América, enfim Atlético e São Paulo jogarão na Baixada. Desta vez, o jogo não tem os ares da decisão continental, mas ganha em importância pelo momento vivido pelas duas equipes no Campeonato Brasileiro: o Rubro-negro ocupa atualmente a 16ª colocação e vem de duas derrotas; já o time paulista está na 18ª colocação,com um ponto a menos que o Rubro-negro.

No reencontro entre os dois times pós decisão da Libertadores, a promessa da torcida atleticana é fazer uma grande festa, na tentativa de mostrar que jogar em casa na final poderia ter mudado a história.

Em campo, o técnico Antonio Lopes não poderá contar com a dupla de ataque titular – Lima está suspenso pela expulsão contra o Paysandu e Aloísio segue no Departamento Médico. Em compensação, terá a volta do meia Evandro e dos atacantes Ferreira e Finazzi, dupla que formou o ataque do Rubro-negro na última partida em casa, contra o Cruzeiro, no dia 06 de agosto.

No São Paulo, o técnico Paulo Autuori também tem problemas. Fabão e Josué estão contundidos e o lateral Cicinho, suspenso. A novidade é a estréia do atacante Christian, que jogará ao lado de Amoroso no ataque.

Quarenta e cinco dias depois, enfim Atlético e São Paulo se enfrentam na Baixada. Se hoje a partida não tem mais o mesmo brilho da decisão da Libertadores, vale a corrida para fugir da zona de rebaixamento do Brasileirão. E se o mundo dá tantas voltas, com em tão pouco tempo as duas equipes se enfrentando em situação tão diferente, a esperança da torcida atleticana é que o resultado final deste jogo também seja diferente, saindo do Caldeirão comemorando mais uma vitória do Furacão – como deveria ter sido naquele 06 de julho, quando por determinação da Conmebol o jogo não pôde ser em Curitiba, para decepção de milhares de atleticanos.