Atlético lança pulseira da solidariedade
O Atlético está lançando nesta sexta-feira mais um produto de sua linha oficial. Trata-se de uma pulseira de silicone vermelha com a inscrição Clube Atlético Paranaense, que segue a tendência mundial lançada pelas pulseiras de combate ao câncer (que levam a inscrição Live Strong). A idéia surgiu nos Estads Unidos, com a Lance Armstrong Foundation, gerida pelo ciclista Lance Armstrong. Recuperado de um câncer, Armstrong (maior fenômeno mundial em sua especialidade) organizou a Livestrong e lançou pulseiras amarelas de silicone em parceria com a Nike. A renda arrecadada com a comercialização do adereço é totalmente revertida para o combate ao câncer.
Rapidamente, a pulseira se tornou uma mania nos Estados Unidos (lá chamada de wristband) e no mundo. Até maio, foram vendidas 47,5 milhões de unidades. O sucesso da iniciativa de uma pulseira solidária em pouco tempo foi copiado por outras associações de ajuda humanitária e até por movimentos sociais de diferentes interesses. Surgiram, depois disso, pulseiras das mais variadas cores e destinadas a contribuir com as mais variadas causas. Além da amarela (combate ao câncer), há também a verde (apoio às vítimas do Tsunami), azul (pulseira de combate ao câncer no Brasil), laranja (contra o turismo sexual infantil).
A mania se difundiu tanto que a pulseira virou um acessório de moda e não um item destinado a arrecadar dinheiro para colaborar com causas nobres. Com isso, surgiram pulseiras falsificadas e o comércio ilegal passou a arrecadar dinheiro, diminuindo a arrecadação social. Segundo a Revista Veja, as pulseiras tornaram-se um fenômeno muito maior que as históricas fitinhas do Senhor do Bonfim, da Bahia.
Pulseiras no futebol
No futebol, as pulseiras surgiram também com a Nike, em prol da campanha "Stand up, speak up" criada para combater o racismo nos estádios de futebol em todo o mundo. Desta vez, a novidade foi a seguinte: duas pulseiras, uma branca e outra preta, entrelaçadas. Craques como Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos usam essas pulseiras, também adotadas por vários jogadores brasileiros – inclusive do Atlético. No Furacão, o atacante Caetano é um dos que usam a pulseira amarela de combate ao câncer.
Há alguns meses, o Flamengo também lançou sua pulseiras. Na verdade, são duas tiras (uma vermelha e outra preta) entrelaçadas. Dirigentes do clube pretendem que o dinheiro arrecadado seja utilizado para a construção de um centro de treinamentos.
O Internacional não só lançou sua pulseira como a batizou: Alma Colorada. A exemplo do Flamengo, também usa duas tiras entrelaçadas: uma vermelha e outra branca. Cada unidade custa R$ 10.
Pulseira atleticana
Parte da renda conseguida com a venda das pulseiras atleticanas será destinada ao Socorro aos Necessitados, instituição mantenedora da Creche Meu Pequeno Reino (que atende 160 crianças) e do Lar dos Idosos Recanto do Tarumã (que acolhe 100 idosos). Além disso, a entidade também possui um convênio de parceria técnica com a Escola Maternal Annette Macedo (onde estão 200 crianças).
As pulseiras atleticanas serão vendidas neste sábado na Kyocera Arena durante a partida contra o Juventude. Na segunda-feira, começam as vendas na Arena Store. Cada unidade custa R$ 7. Nesta primeira fase, serão vendidas 5 mil unidades. O clube também programa lançar em breve uma pulseira preta, que auxiliará outras causas sociais.