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O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, contratou o advogado Domingos Augusto Leite Moro para defendê-lo perante o Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF. Petraglia foi levado a julgamento por eventos ocorridos no dia do jogo do Atlético contra o São Paulo, na Kyocera Arena. O dirigente teria supostamente ofendido o zagueiro Alex, chamando-o de "bambi assassino". Provocado pelo time paulista, a procuradoria do tribunal iniciou um processo contra Petraglia.

A defesa do dirigente atleticano foi promovida pelo advogado Domingos Moro, que ocupou diversos cargos na diretoria do Coritiba, principal rival do Atlético. Identificado como um dos símbolos da torcida coxa-branca, Moro deixou a diretoria do clube por divergências com o presidente Giovani Gionédis. Depois, transferiu-se para o Rio de Janeiro e passou a atuar como advogado especializado em justiça desportiva. Além disso, tornou-se colunista do site FutebolPR e comentarista esporádico da Rádio CBN.

Em sua coluna de terça-feira no FutebolPR, Domingos Moro escreveu que estava na "véspera de uma ímpar emoção profissional, decisiva para minha vida". Na sessão de julgamento, o depoimento de Petraglia foi dispensado pelos julgadores. Por isso, o advogado foi o responsável por falar em nome do dirigente atleticano. "Falei da gravidade da lesão do jogador (Fabrício), da história difícil que ele teve no clube e pela excelente fase que vinha atravessando. Contei a história do Petraglia e tudo que ele fez pelo Atlético e pelo futebol paranaense. Depois passei para a análise do dirigente, que é um assunto que eu conheço bem. Com isso, demonstrei que a atitude dele, naquele momento, poderia ser tomada por qualquer um de nós", contou Moro à Gazeta do Povo.

Mario Celso Petraglia foi absolvido pelo STJD.