O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR), Bortolo Escorssim, apresentou, nesta quarta-feira na sede da entidade, o relatório do inquérito que investiga as denúncias de corrupção na arbitragem paranaense. Ao todo, foram 13 nomes denunciados: Amorety da Cruz (ex-árbitro); Antônio Carvalho (vice-presidente da Comissão de Arbitragem); Antônio Salazar Moreno (árbitro); Carlos Jack Magno (árbitro); Fernando Homann (ex-presidente da Comissão de Arbitragem); Genésio Camargo (ex-dirigente do Foz do Iguaçu); Gílson Pacheco (ex-dirigente do Marechal); Johelson Pissaia (diretor administrativo da FPF); José Francisco de Oliveira, o Cidão, (árbitro); Marcos Mafra (árbitro); Sandro da Rocha (árbitro); Sílvio Gubert (presidente do Conselho Deliberativo do Operário) e Valdir de Souza (presidente da Comissão de Arbitragem).
Todos terão três dias para apresentar as provas para a defesa. De acordo com Bortolo Escorssim, o julgamento será no dia 10 de outubro, a partir das 13h30, na sede da Federação Paranaense de Futebol.
O relatório também foi entregue à Promotoria de Investigação Criminal (PIC), onde o caso também será investigado, com possibilidade de quebra dos sigilos bancário e telefônico dos envolvidos. O presidente do TJD não afastou a possibilidade de anular, se forem comprovadas as manipulações de resultado, o Paranaense Série Ouro 2005. Porém, admite que a medida é remota e extrema.