8 out 2005 - 1h07

Presidente Luiz Estevão mete bronca no Brasiliense

A derrota para o Flamengo (3 x 2), quarta-feira, no Serejão, deu origem a dias tensos no Brasiliense. Com a sétima partida consecutiva sem vitória, a manutenção da 20ª posição na tabela e o pesadelo do rebaixamento cada vez mais próximo, a atmosfera ficou pesada no clube candango.

Inconformado com a situação de sua equipe, o presidente da equipe, o ex-senador cassado Luiz Estevão, promoveu uma reunião de duas horas e meia a portas fechadas com jogadores e comissão técnica. E, na presença do treinador Joel Santana, o dirigente não economizou nas cobranças. Exigiu empenho e mostrou que tem influência na armação do time.

Durante a palestra, Estevão elevava o tom de voz em alguns momentos que puderam ser ouvidos pelos repórteres. Chamando a atenção de atletas como Iranildo e Deda, o dirigente comentou lances do jogo contra o Rubro-Negro carioca, comparou o Brasiliense com outros adversários e pediu mais atitude e comprometimento dos jogadores. Para Iranildo, por exemplo, Estevão reclamou do fato de o meia tentar cavar faltas próximo à área rival. O puxão de orelha no volante Deda foi para cobrar marcação.

A reunião abateu ainda mais o elenco do Jacaré, e nenhum jogador quis falar com a imprensa. Antes mesmo do sermão do presidente, Joel Santana informou que não daria entrevistas, alegando uma forte dor de cabeça.

Dispensas

Nesta sexta-feira, a equipe treinou em dois períodos visando ao jogo contra o Furacão, terça-feira, na Arena da Baixada.

E o elenco sofreu nova redução. O zagueiro Gilvan, o meia Tony e o atacante Geraldo foram emprestados ao Minaçu-GO.

Fonte: Jornal de Brasília



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