12 out 2005 - 12h44

Coritiba demite Cuca às vésperas do Atletiba

Apesar das juras de fidelidade do presidente Giovani Gionédis para com o técnico Cuca, e vice-versa, os maus resultados falaram mais alto. Na madrugada desta quarta-feira o treinador foi demitido quando ainda estava com a delegação alviverde em Belém (PA), onde o Coritiba conheceu sua terceira derrota seguida: 2 x 1 para o Paysandu.

O motivou da demissão do treinador foi a pressão que o presidente Giovani Gionédis recebeu de torcedores que foram ao jantar que comemorava os 96 anos do Coxa. Mas o que era para ser uma festa virou plena frustração, já que um telão instalado no restaurante transmitiu o vexame alviverde. Após a derrota, o que se ouviu foi um coro uníssono de "fora Cuca", sobrando vaias também para Gionédis, que teve que deixar o local antes do término do jantar.

Isso levou o dirigente a entender que, entre a torcida e o técnico, era preferível ficar do lado dos coxas-brancas. Desta capital, Gionédis ordenou que os diretores Oscar Yamato e Sérgio Ramirez demitissem Cuca. "Foi uma conversa rápida e eu entendo como isso acontece", afirmou o treinador. Cuca culpa a saída de jogadores importantes, como Fernando, Rafinha, Miranda e Alexandre, e a série de lesões que atingiu o time como as responsáveis pela má fase. "Cheguei ao ponto de ter de lançar cinco garotos na equipe, por falta de opção", relembrou.

Para o clássico Atletiba de sábado, às 18h10, o Coritiba deve ser comandado pelo auxiliar técnico Lopes Júnior – filho de Antônio Lopes. Especula-se que o nome preferido para assumir o comando da equipe seja o de Lori Sandri, que acabou tendo frustrada sua ida para o futebol turco, após deixar o Paraná Clube. Tem ainda Levir Culpi, recentemente dispensado do São Caetano, além de Tite – um antigo sonho do presidente Giovani Gionédis.



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