A pesquisa
Passada a euforia pela vitória no ex-clássico (clássico de verdade é quando as equipes rivalizam, o que já não é mais o caso do Furacão com aquele timeco do “Remendoso”), creio ser tempo de pensarmos no futuro.
Li hoje o resultado da pesquisa da RPC sobre as torcidas no interior do estado e me chamou a atenção o dado sobre minha cidade, Maringá. Temos aqui nada menos que 34,83% de pessoas que não torcem “pra ninguém”. Excetuados aqueles que não gostam de futebol, temos aí ainda um imenso “vácuo” de mercado, que certamente será preenchido por quem for mais competente.
Ridícula foi a estratégia do Paraná Clube ao mandar seus jogos aqui, justamente contra os times de maior torcida na cidade. Se a intenção era ganhar dinheiro, acabaram pagando pra jogar. Se a intenção era, como parecia, abrir mercado para o tricolor, o resultado foi ainda pior.
Já o Atlético pode perfeitamente angariar novos torcedores por estas paragens. Sem mandar jogos, trabalhando com as escolinhas (torcedores do futuro), com ações promocionais em dias de grandes jogos (colocando a “marca” em contato com o público), sorteando brindes, ampliando a rede de distribuição dos produtos licenciados, enfim… (os homens de marketing do rubro-negro sabem bem o que fazer, penso).
É para isso que eu torço. E é por isso que me esforço cada dia em mostrar a minha alegria por ser paranaense e atleticano, enaltecendo as cores do meu time e do meu estado, criando uma identidade autêntica, baseada nos valores e nas glórias da minha terra. Esse é o caminho que o clube deve percorrer. Assim, em breve, Maringá e muitas outras cidades terão, além do vermelho do chão, o negro de tantas alegrias e virtudes, combinação que enche de orgulho aqueles que amam o Clube Atlético dos PARANAENSES.