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19 out 2005 - 13h08

O aniversário foi deles, mas a festa foi nossa!

Mais um campeonato, mais uma rodada, mas a rivalidade entre os clubes da capital já não é mais a mesma. Como todo Atleticano (a) esperei meses por esse momento em que o atlético estaria a frente dos verdes neste campeonato brasileiro, e isso aconteceu justamente as vésperas de mais um atletiba.

Atletiba este que foi cantado vitória pelo treinador Cuca, ou melhor, ex-treinador, que por sinal, a uma hora dessas, deve estar com a cuca bem quente.

A semana passada para o rival foi de festas, assim como a nossa. A deles por comemorarem 96 anos de… do que mesmo? E a nossa por mais uma goleada em nosso esplendoroso estádio e mais uma vitória lá no chiqueirão. Na festa deles tinha polentas, frangos, na nossa, chocolate! Na festa deles tinha muito bolo, na nossa, muita bola, e que bolão! Na festa deles tinha telão, pouco jogo, muita vaia, na nossa, tinha emoção, muitos gols, aplausos.

E o final de semana então não poderia ser melhor para o encerramento das festividades dos ervilhas.

Sábado estávamos lá no sacolejante, atleticanos fanáticos gritando a favor do Furacão. A área reservada para os visitantes estava completa, não podemos dizer o mesmo para a área reservada aos torcedores do time da casa. Antes mesmo do início do jogo os ervilhas já insultavam o nosso ídolo Lima. Coitados, mal sabiam eles que três, apenas três minutinhos depois, Lima calaria a boca da torcida alviverde com uma bola na rede e com uma comemoração pra lá de ousada. A torcida rubro-negra que já estava confiante explodiu de alegria. Mesmo o empate ainda no primeiro tempo não desanimou a torcida do Furacão.

Já no segundo tempo o Atlético define o jogo e prova mais uma vez a sua superioridade.

E o que dizer de Dagoberto?! Como esse menino deixa a nossa torcida feliz, incrível a confiança que ele passa para o torcedor rubro-negro. Destaque também para a comemoração dos jogadores do Furacão logo após o final do jogo.

Bom, durante as quase duas horas que estive ali, não pude deixar de observar alguns detalhes…

Mesmo após todas as reformas tanto ovacionadas por este clube, o estádio, assim como o espírito de alguns de seus dirigentes, continua pobre como sempre. Desproporcional, remendado e sem acabamentos, o estádio parece mais um amontoado de concretos a um monumental (???), como teimam em dizer os ervilhas. A impressão que temos é de estar entrando em um uma construção abandonada, o que na real, não deixa de ser verdade.

O que dizer então da iluminação, ou melhor, a falta dela?! A escuridão me impossibilitou até de entender o que a torcida desorganizada deles queria dizer com aquele emaranhado de letras pratas que iam de um lado para o outro, parecendo uma sopa de letrinhas. E ainda zombam dos nossos mosaicos! Claro, pra quem não consegue colocar meia dúzia de letras em ordem, criar um mosaico fica praticamente impossível. Até porque os ervilhas demoraram a entender o que era um mosaico, tinha ervilha achando que mosaico era uma nova contratação do Atlético, santa ignorância!

O que eu não entendi foram os aplausos do presidente ervilha à torcida atleticana. Na verdade os motivos eram tantos para recebermos aqueles aplausos que não entendi se eram para a torcida que deu um show, se foi para o time que massacrou, ou se foi ele que endoidou! Também não entendi porque ele saiu do estádio com 40 seguranças a tira-colo, parece até que alguém queria bater nele?!

E no domingo, para fechar com chave de ouro a semana da galera alviverde, a Gazeta do Povo publica, o que pra nós não é novidade alguma, que o Atlético tem a maior torcida do Estado. Muitos coxinhas se rebelaram contra esse fato, mal sabem eles que o responsável pela pesquisa é coxa-branca, e mais, mesmo lá no Alto da Glória (???) a torcida atleticana é maioria.

Quanto mais o tempo passa mais me convenço de que o Atlético realmente está em outro nível.

O poder de superação que o Atlético tem é realmente extraordinário. Não tenho dúvidas de que o Atlético ainda vai muito longe. Acredito no nosso presidente quando ele diz que vai fazer do atlético o maior das Américas, até porque, não me lembro de algum fato que ele tenha prometido e não tenha cumprido, mesmo porque ninguém pode negar que o CAP já está caminhando para isso.

E assim mais uma semana se foi, mais uma rodada se passou, mais um clássico, e nós atleticanos pudemos não só comemorar nossas próprias conquistas, como também comemorar com nosso rival seu aniversário de 96 anos. Pena que eles não puderam nem apagar as velinhas, porque estão dizendo que um tal de Furacão passou lá pelos lados do Alto da Glória e apagou as velinhas antes mesmo que os ervilhas fizessem seu pedido.

E como diz o refrão de uma das músicas cantadas no sábado pela torcida rubro-negra, “chega de bobeira, chega de bobagem, já virou, sacanagem”.

Saudações rubro-negras.



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