25 out 2005 - 12h02

Pratas-da-casa perdem espaço com Evaristo

Sete jogadores revelados nas categorias de base do Atlético deixaram o elenco profissional após a chegada do técnico Evaristo de Macedo e voltaram a treinar no time júnior. O zagueiro Alex, os volantes Marcus Winícius e Douglas, o meia Sammir e os atacantes Ricardinho, Schumacher e Anderson Aquino foram promovidos à equipe profissional do Atlético pelo técnico Antonio Lopes. Durante a Era Lopes, que durou quatro meses, os pratas-da-casa tiveram boas oportunidades de atuar pelo time principal e alguns chegaram a se destacar.

O volante Douglas, por exemplo, foi titular da equipe por várias rodadas e recebeu elogios da imprensa e dos torcedores. Seu afastamento, porém, ocorreu já nas últimas partidas sob o comando de Lopes. Com a contratação de André Conceição, o antigo treinador optou por valorizar a experiência e deixou Douglas no banco. De todo modo, ele realizou oito partidas e jogou mais de 500 minutos neste Campeonato Brasileiro. Antes de Douglas, outro volante teve uma seqüência de jogos como titular: Marcus Winícius, que realizou 11 partidas.

Outro que se destacou foi o atacante Schumacher. Em nove jogos, a maioria como reserva, marcou três gols – dentre os atacantes, só perde para Lima (11) e Finazzi (oito). O momento mais marcante de Schumacher foi a partida contra o Cruzeiro, na qual marcou seu primeiro gol. O jogo estava empatado por 4 a 4 e o jovem avante fez o quinto gol depois da cobrança de um escanteio. Além dele, os também juniores Ricardinho e Anderson Aquino tiveram algumas chances – jogaram três e dois jogos, respectivamente.

Os próximos pratas-da-casa a terem uma chance seriam o zagueiro Alex e o meia Sammir. Os dois estavam treinando com os profissionais e sendo observados de perto. Sammir somente não estreou no time profissional porque foi convocado algumas vezes para a Seleção Brasileira Sub-18, ficando impedido de estar à disposição do Atlético.

Volta aos juniores

Com a chegada do técnico Evaristo de Macedo, os garotos foram comunicados que voltariam a treinar com a equipe júnior. Evaristo avaliou o elenco rubro-negro e entendeu que havia muitos jogadores, o que prejudicava o trabalho no dia-a-dia. Sua primeira providência foi reduzir o grupo principal. Alguns jogadores passaram a treinar em separado (uma espécie de grupo B) e os mais novos reforçaram o time júnior.

"No meu caso, eu sei que voltei porque há um excesso de atacantes. Todo mundo sonha em jogar no profissional, mas vou continuar trabalhando à espera de uma nova chance", afirma o atacante Schumacher, fazendo referência ao retorno de Dagoberto, Aloísio e Denis Marques, que ficaram afastados por várias rodadas. Schumacher agora concentra seus esforços em um novo objetivo: a conquista do bicampeonato paranaense de juniores.

Quem gostou da decisão de Evaristo foi o técnico do time júnior, Leandro Niehues. De uma só tacada, ele recebeu sete importantes reforços para sua equipe, que ganhou principalmente em experiência para lutar pelo principal título do estado. Agora, para compor o ataque da equipe, Leandro se dá ao luxo de escolher entre Schumacher, Anderson Aquino, Ricardinho, Henrique e Zé Eduardo, todos considerados grandes talentos.

Aos menos a curto prazo, a decisão de Evaristo de Macedo já surtiu bons efeitos. O time profissional embalou e ganhou cinco partidas seguidas. A subida de produção foi nítida e o time passou a jogar com mais alegria e disposição. Para o time júnior, os reforços também foram importantes e deram resultado. Assim como o time de cima, os juniores também estão com uma seqüência de cinco vitórias, justamente desde que os "profissionais" reforçaram a equipe.



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