Mais uma vez ficamos devendo para o Atlético e que bom que estamos na dívida. Não pela motivação da galera nos jogos, mas porque em alguns momentos ficamos duvidando da capacidade de recuperação do grupo em superar os obstáculos que em nossa frente estavam sendo apresentados e aparentemente intransponíveis. E não eram assim tão grandes e nem tanto intransponíveis.

O que realmente eram um pouco mistificados pela mídia nacional que insiste em glorificar os times do eixo Rio – São Paulo e menosprezando os demais centros futebolísticos do país. As provas que não somos mais time de fazer número está em nossas conquistas e desempenho pelos campeonatos que participamos.

Já temos uma marca que é a nossa torcida incansável e imbatível que vêem ao estádio torcer e torcer todo o tempo em razão de que somos e sempre seremos o décimo segundo jogador e os mais fiéis torcedores deste nosso Estado. Que no começo éramos motivos de risos hoje somos motivos de orgulho para muitos e vendo o desespero dos que antes riam de nós.

Já não é mais suficiente ser o melhor do Estado e ser um dos melhores do País, temos agora que ser o melhor das Américas e quem sabe o melhor do Mundo um dia. Não é sonho e nem delírio de um torcedor apaixonado pelo Atlético Paranaense e sim um torcedor que em alguns momentos fica contrariando a si próprio e a história que nestes dez anos não foram fáceis, mas que sempre foram superadas de modo soberbo.

Não sei como serão estes últimos jogos, o que sei é que mais uma vez a riqueza da nossa torcida aliada à vontade demonstrada dos jogadores e da nova comissão técnica é que nos leva a acreditar que estamos no caminho certo e que os obstáculos existem para serem superados e vencidos de modo a deixar mais brilhante as nossas vitórias.