Cruzeiro pretende construir uma Arena multiuso
Uma arena multieventos, funcionando 365 dias por ano. A idéia implantada pelo Atlético de forma pioneira em 1999 está fazendo escola no Brasil. Em 2004, foi inaugurada em Santa Catarina a Arena Joinville. Também no ano passado, o Vitória divulgou um projeto para construção de sua Arena. Agora, é o Cruzeiro quem quer construir um estádio com essas características.
A construção de um estádio para o clube mineiro é a principal promessa do presidente e candidato da situação Alvimar de Oliveira Costa caso seja reeleito. A filosofia do clube é semelhante à que o Atlético está sendo conduzido desde que Mario Celso Petraglia assumiu o Rubro-negro: investir em infra-estrutura. Assim, tanto o Furacão paranaense quanto a Raposa mineira construíram seus Centros de Treinamentos, os mais modernos do futebol brasileiro.
Para viabilizar o sonho da construção do estádio, o Cruzeiro estuda a possibilidade de fazer uma parceria com a iniciativa privada ou financiá-lo com recursos próprios. Com a conclusão da praça esportiva, o dirigente acredita que o clube passaria a ser auto-suficiente na questão financeira, sem mais depender da venda de jogadores para se manter.
Kyocera Arena
A Arena da Baixada surgiu em 1999 com a proposta de revolucionar o conceito de estádio de futebol no Brasil. O projeto era ousado: uma arena multiuso, num complexo multifuncional de serviços, funcionando diariamente, sem depender de eventos específicos, podendo ser utilizado 365 dias por ano. Além disso, o estádio cumpre as normas estabelecidas pela Fifa na questão de segurança e bem-estar do público, com espaço exclusivo para portadores de deficiências, catracas eletrônicas e câmeras de monitoramento das arquibancadas e estacionamento.
Outra inovação do estádio atleticano aconteceu este ano, com a associação do nome vinculado a um patrocinador, chamada de "naming rights" (direito sobre o nome). Assim surgiu a Kyocera Arena, um sonho antigo da diretoria atleticana, planejada desde a inauguração do estádio. A parceria entre o clube e a multinacional japonesa Kyocera, união inédita no futebol brasileiro, já foi copiada no Rio de Janeiro, com o Estádio Luso-Brasileiro, de propriedade da Portuguesa da Ilha e local onde Flamengo, Botafogo e Fluminense mandam seus jogos no Campeonato Brasileiro, sendo chamado de Arena Petrobras.
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