19 nov 2005 - 22h08

No Atlético, Lima sofreu valorização de 260%

A recente negociação do atacante Lima para o Al Ittihad, da Arábia Saudita, comprova mais uma vez que o futebol é um excelente negócio. Poucas atividades são capazes de gerar a obtenção de tão grandes lucros em um período curto de tempo como o futebol. O exemplo do artilheiro rubro-negro é emblemático.

Lima nasceu na pequena Alvorada do Sul, no interior do Paraná, e trabalhava na roça para ganhar dinheiro. Porém, o dom de Lima para o futebol foi responsável por mudar seu destino e o de sua família. Descoberto pelo observador de talentos Ticão, chegou a treinar algumas vezes no PSTC, mas a saudade de casa sempre falava mais alto. Acabou indo parar no Coritiba e foi lá que se revelou para o futebol, em 2000.

Foi contratado pelo Cruzeiro no início de 2004, por indicação do técnico Vanderlei Luxemburgo. Na ocasião, o clube mineiro adquiriu 60% dos direitos econômicos do jogador. Por não ter se firmado no Cruzeiro, acabou emprestado gratuitamente ao Sporting de Braga. Em janeiro de 2005, o Atlético anunciou a compra de 30% dos direitos de Lima pelo valor de R$ 500 mil, tornando-se sócio do Cruzeiro (30%) e da empresa Nova Geração (40%).

Depois de 46 jogos e 25 gols com a camisa rubro-negra, Lima firmou seu nome no mercado do futebol. Com a visibilidade que ganhou após a disputa da Libertadores da América e com o prestígio do Atlético no mercado internacional, Lima foi imensamente valorizado. Por sua parte nos direitos do artilheiro, o Atlético receberá R$ 1,8 mi, o que representa uma valorização de 260% em apenas dez meses.



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