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20 nov 2005 - 1h10

Atlético x Atlético

Infelizmente, é um fato notório … que o futebol transforma-se – década após década, ano após ano – em um “grande negócio”, uma verdadeira “mina de ouro”. Infelizmente, temos que conviver com as constantes DEBANDADAS de nossos jogadores (seja no meio de competições, ou em finais de temporadas). Esta é (e continuará sendo) a cruel realidade … do futebol brasileiro, que é um reconhecido CELEIRO DE CRAQUES.

Da mesma forma, muitas vezes … também teremos que conviver com ALTOS E BAIXOS do time (dentro e fora de campo). Afinal de contas, é humanamente impossível … um clube de futebol (ou plantel de jogadores) se manter 100% do tempo em harmonia, com “exatamente” a mesma motivação e uma perfeita condição psicológica, mesmo reconhecendo que o CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE já demonstrou (e continuará demonstrando) a sua magnitude … pelo “magistral” poder de reação, em situações adversas.

Seja como for, um clube com uma grande estrutura – como é o caso do Atlético (PR) – SEMPRE terá meios de se recompor, tanto dentro como fora de campo, permanecendo em condições de se manter “entre os melhores” … em qualquer competição que venha a participar.

O que não dá para entender, atleticanos (???) e atleticanas (???), é a alternância de humor, estampada em atitudes e/ou palavras de alguns (tomara que sejam alguns) torcedores (???) atleticanos – em tão curto espaço de tempo, muitas vezes de um jogo para outro, assim como o DESPREZO pelo próprio amor às nossas cores (vermelho e preto), inclusive ignorando-se uma importante frase de um dos nossos maiores símbolos: o Hino Rubro-negro (ATLÉTICO, ATLÉTICO: CONHECEMOS TEU VALOR; E A CAMISA RUBRO-NEGRA SÓ SE VESTE POR AMOR).

Acompanho por décadas e décadas o nosso adorado Furacão. E nunca desacreditei na “paixão equilibrada” de nossa torcida, que – como eu – tanto SOFREU com derrotas, gozações, más administrações, pressões externas, etc, etc, etc, … ou VIBROU, simplesmente pelo fato de presenciar o nosso time em campo, ou com as suas vitórias isoladas … em conseqüência de jogos memoráveis, muitas vezes esquecidos, em meio a campanhas medianas (ou mesmo pífias) … que não resultaram em “grandes conquistas”.

Por isso, não posso aceitar, nem mesmo como remota possibilidade, o fato de darmos ouvidos … às tentativas de se manter em evidência … de um timinho de categoria inferior (intitulado CFC – cujo real significado é cloro flúor carbono, a maior praga de todos os tempos) e de seu frustrado e desequilibrado presidentezinho … que apenas e tão somente merecem o nosso desprezo. Evitemos desperdício de energia com COISAS desse gênero. Já passou do tempo …

Muito menos … admitirei a “entrega” de um jogo, como preocupação ao futuro de citado “timeco”, pois a própria natureza está se encarregando de traçar-lhe o destino adequado. Vamos nos preocupar com o nosso próprio destino; vamos curtir intensamente o nosso presente, preparando-nos – cada vez mais – para um futuro “ainda mais promissor”. Só precisaremos de bons administradores … e paciência (muita paciência) de nossa tão fantástica e fanática … quanto exigente torcida.

Que o jogo contra o Palmeiras (4×0) … sirva de exemplo simbólico … para tantas outras jornadas que virão … certamente para transbordar nossos corações de alegria. Nunca torci e vibrei tanto, junto à nação atleticana, como naquele mágico domingo … de 6 de novembro de 2005. A sintonia e interação torcida-time e time-torcida foi perfeita, magnífica. A Kyocera Arena estava VERDADEIRAMENTE … em festa.

Por que – então – contra o São Caetano, Paysandu, ou seja lá quem for, teríamos que torcer contra as nossas próprias cores ? Já tivemos uma amarga revelação … de um nosso ex-técnico vice-campeão, considerando o ano de 2004 perfeito – com brilho no olhar – pelo fato do Botafogo do Rio não cair para a “segundona”. Teríamos que fazer o que poderíamos ter feito, com facilidade: vencer o decadente time carioca. Que tristeza ! Pobre Criciúma … que caíu … e hoje está na terceirona.

Podemos torcer em silêncio contra rivais; e até comemorarmos suas derrotas. Mas … tentar prejudicá-los, de outra forma que não seja com uma vitória dentro de campo, pode nos deixar expostos a um perigoso e terrível contra-veneno … como aquele que os persegue (e os perseguirá por um bom tempo). Não precisamos disso !!!

Um Natal de paz (e bem rubro-negro) a todos e um 2006 de intensa luz (também rubro-negra) … ainda melhor que 2005.



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