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20 nov 2005 - 1h07

Dúvida cruel

Com todo respeito que tenho pelo Clube Atlético Paranaense, mas não vou estar na Baixada no jogo contra o São Caetano. Não vou, porque tenho medo de torcer contra as nossas sagradas cores vermelha e preta. A derrota para o azulão não nos tirará da Sul-Americana, porque os outros times interessados em vaga nessa competição, também perderão pontos.

Analisando friamente, não nos custa nada dar um “empurrãozinho” no coxa, ajudando o São Caetano a ficar um pouco mais distante do rebaixamento, para que o mesmo São Caetano coloque a última pá de terra no caixão dos coxas, fazendo com que os coxinhas lavrem a certidão de óbito, jogando contra o Internacional, que precisará de uma vitória para ser campeão.

Perguntar-me-iam: Qual a vantagem que teríamos, caso o coxa fosse para a segundona?

Inúmeras, diria eu:

a) O espaço midiático da primeirona ficaria somente entre nós e os nossos vizinhos do final da Engenheiros Rebouças, que convenhamos, são melhores vizinhos que os “ervilháceos”;

b) Vai ser extremamente divertido ver o GG – Giovani Gionedis, o homem que caneteava tudo no governo Lerner – com aquela cara amarelada, sem graça, ou com o cabelo todo espalhado de tanto correr do pessoal da Império querendo dar uns “petelecos” nele, enfim, isso vai ser extremamente divertido;

c) Indo para a segundona, o Coxinha, de cara, vai perder alguma coisa em torno de 10 milhões de reais, isso de pronto, o que vai torná-los mais fracos ainda, mais humilhados;

d) Os jogadores de base que forem bons, casos dos jovens Raul e o Choco, terão mais vontade ainda de se tornarem jogadores atleticanos. Afinal, quem vai querer ser jogador de um time da segundona, que joga contra o Arapiraca F.C.? ;

e) O comentarista Vinicius Coelho iria se preocupar mais com os Barra do Garça, deixaria a gente em paz, esqueceria a gente, não mais destilaria seu comentário peçonhento quando escreve sobre o Furacão;

f) Sobraria mais domingos para jogos em Curitiba, sem o desprazer de encontrar com aquela horrível torcida que só sabe cantar, “cori,cori,cori”, pois afinal, os jogos desse time passarão a ser realizados nas segundas e terças. Enfim, poderia enumerar aqui, dezenas de bons motivos para ajudar o coxinha a ir para o inferno da segundona.

E as desvantagens?

Inúmeras, diria eu, mas citarei duas importantíssimas:

a) Perderemos 6 (seis) pontos nos próximos campeonatos brasileiros, justamente os pontos que ganharíamos se jogássemos contra os coxas, sendo 3 (três) do turno, e 3 (três) do returno;

b) Pode ser que com essa humilhação, surja alguém que ame intensamente o time deles – um Petraglia verde e branco – alguém que faça uma revolução, venda aquele CTzinho do Brejo do Atuba, compre outro, construa um novo como o CT do Caju, derrube o Couto Pereira, acabe com essa idiotice de Monumental, reconstrua um estádio moderno, parecido com o da Arena Kyocera, compre um Oseas, Paulo Rink, a preço de banana, venda-os por milhões de dólares e canalize o fruto da venda para a contrução do estádio, e que de uma vez por todas, essa torcida verde e branca perceba, admita, que estão há anos luz atrás da torcida Os Fanáticos, e mande uma comissão de “verdinhos” passar alguns dias com o pessoal da Fanático, para aprender a torcer com amor, entusiasmo, com criatividade, e que esse Messias tenha coragem de cobrar ingressos de acordo com o tamanho do espetáculo, que aí valerá esse preço, que crie um time capaz de ganhar um título de campeão brasileiro legítimo, com pontos corridos, que seja vice-campeão da Libertadores da América, Ah! e que esse estádio tenha capacidade superior a 30 mil lugares, porque eles exigem isso. Enfim, as desvantagens serão muitas, mas essas duas merecem registro.

Antes que qualquer atleticano fale que estou maluco, mas existe alegria maior que ver o coxa na “bacia das almas”, ou no “bico do corvo”?

Que me perdoem os atleticanos, mas domingo, eu sou São Caetano desde criança. Vocês ainda entenderão o que estou falando. Vocês não sabem o que esses “ervilháceos” fizeram conosco ao longo de 50 anos. Eu sei, eu presenciei tudo, eu passei por tudo isso. Agora, chegou a vez de vê-los humilhados. “Chora coxinha, que lhe quero ver chorar”!



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