Noventa minutos separam o time de Juniores do Atlético da conquista do bi-campeonato Estadual da categoria. Para isso, o time comandado pelo técnico Leandro Niehues precisa de um empate contra o Paraná Clube, na tarde deste sábado no estádio Érton Coelho Queiroz, a Vila Olímpica do Boqueirão. No jogo de ida, no CT do Caju, o Furacão venceu por 3 a 2. Caso o Paraná vença o segundo jogo por um gol de diferença, o título será decidido na cobrança de pênaltis.
Na véspera do clássico decisivo, a Furacao.com conversou com o técnico Leandro Niehues. Ele falou sobre o que mais enfatizou nos trabalhos da semana, a importância de se implantar um estigma de vencedor dentro do grupo e da qualidade do elenco que tem em mãos. Confira os principais pontos da entrevista:
1. Como foram os trabalhos desta semana, decisiva para o grupo?
Foi tranqüilo. Não fizemos nada de diferente do que já costumávamos fazer na parte técnica. Lógico que tivemos um trabalho diferenciado no emocional de cada jogador. Conversamos em separado com todos eles e também fizemos algumas dinâmicas com o grupo todo. Mostramos a cada um o quanto é importante chegar à final, mas que isso não é o fim. Falamos no sentido de implantar no grupo o estigma de vencedor que é muito importante, principalmente num clube como o Atlético. Não basta apenas chegar. Tem que chegar e vencer.
2. E como você sente o grupo para esta final?
Eles estão muito motivados. Tenho em mãos um grupo muito bom. É um time novo, mas experiente. Temos jogadores como o Douglas, o Marcus Winícius, o Guilherme que já treinaram com o time principal e que foram muito importantes já na conquista do título no ano passado. E a maior parte deste grupo foi também bi-campeã da Dallas Cup. Ou seja, é um time jovem, mas esse momento de decidir títulos não é novidade para eles.
3. Quais são os principais destaques do time?
Eu sempre costumo dizer que como treinador da categoria de formação não cabe a mim individualizar os destaques, principalmente para a imprensa e para os torcedores. Isso, lógico, que internamente a gente conversa, avalia a cada dia todos os atletas. Mas expor assim para fora eu prefiro não fazer. É lógico que você tem, por exemplo, um jogador como o Schumacher, que já chama a atenção por ser atacante, já jogou no profissional, fez gols. Não tem como não destacar um jogador assim. Mas no geral eu prefiro tratar o grupo e não este ou aquele atleta.
4. Então no geral como você avalia o grupo?
É um grupo muito bom. Eu sempre digo que para chegar a atuar no time de Juniores de um clube como o Atlético o jogador tem que ser, na pior das hipóteses, muito bom. Porque fazemos uma seleção muito grande e criteriosa para poder definir o grupo que nos representa nos Juniores. Então o jogador já tem que ser acima da média. E quem já jogou no profissional tem um destaque natural, casos do Schumacher, do Douglas, do Marcus Winícius e até mesmo do Guilherme.
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