18 dez 2005 - 12h31

Programa de combate à pirataria é modelo para outros clubes

Mais do que a ação repressora dos produtos falsificados, é preciso criar alternativas com baixo preço dos produtos legais para atrair o público. A estratégia está sendo implantada no Atlético segue uma tendência que está se consolidando no Brasil na área de combate à pirataria. Em reportagem no caderno de Economia da Gazeta do Povo, revela-se que a iniciativa pioneira no futebol brasileiro implantada pelo Atlético é modelo para outros clubes, com o Internacional e o Figueirense já manifestando interesse em adotar esse mesmo programa. Os dois clubes já procuraram a empresa Sublipar, que fornece as camisas licenciadas do Atlético para os ambulantes, interessados em criar também uma linha popular.

De acordo com a reportagem, dados do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNPC) estima que companhias nacionais e estrangeiras tenham uma perda anual de receita equivalente a US$ 27 bilhões com falsificações e cópias, deixando de ser criados um milhão de postos de trabalho.

Para o Atlético, a alternativa colocada em prática foi se unir ao comércio ambulante, oferecendo um produto licenciado mais acessível ao bolso dos torcedores. Ou seja, o atleticano que deseja comprar uma camisa tem três alternativas: pode comprar a camisa oficial (que custa em média R$ 133,00), a linha licenciada vendida nas lojas, com as camisas de passeio (que custam aproximadamente R$ 60,00), ou a versão licenciada do ambulante, com qualidade inferior à vendida na loja (custando R$ 30,00, semelhante aos produtos pirateados).

Paralelo a isso, o clube também contratou uma empresa especializada em monitoração da atividade dos piratas, que entra com ações indenizatórias para tentar diminuir os prejuízos. De acordo com o advogado contratado pelo clube, Felipe Meirelles, esta semana foram apreendidas mais de 2 mil peças de produtos falsificados com a marca Atlético. Agora, além de monitorar a empresa, que está sujeita a multa diária de R$ 1 mil em caso de reincidência, o clube vai convidar a fábrica para trabalhar na legalidade, produzindo itens licenciados.

O programa implantado pelo Atlético foi premiado recentemente pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

Clique aqui para ler a reportagem "Empresas inovam e baixam preço para combater comércio ilegal", que destaca a iniciativa atleticana de combate à pirataria, publicada na edição deste domingo da Gazeta do Povo.



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