26 dez 2005 - 18h38

Revista Veja destaca modelo de gestão do Atlético

O modelo de gestão do Clube Atlético Paranaense foi elogiado na última edição de 2005 da Revista Veja, publicação semanária de maior circulação do país. A edição 1.937, de 28 de dezembro de 2005, traz uma ampla retrospectiva dos principais fatos acontecidos no Brasil e no mundo durante este ano. Uma das reportagens versa sobre o que de mais importante aconteceu no futebol. A matéria (intitulada "…pegamos o juiz ladrão"), de autoria de André Fontonelle, afirma que o futebol brasileiro vive a mais grave crise financeira de toda a sua história. Para chegar à essa conclusão, são analisados os balanços dos clubes. A avaliação é cristalina: os times não sabem aproveitar seu potencial financeiro. Para comprovar a má administração dos clubes brasileiros, Fontenelle traça um paralelo com os times europeus, demonstrando que os lucros no Velho Continente são muito superiores. Porém, a reportagem destaca que há exceções, verdadeiras ilhas de sucesso no futebol brasileiro. Um dos clubes destacados é justamente o Atlético. A matéria traz também uma foto da Arena Store. Confira um trecho da matéria:

…pegamos o juiz ladrão
por André Fontenelle, para a Revista Veja

Na Europa, o bilhete custa em torno de 150 reais e os grandes estádios registram regularmente 100% de ocupação. Os europeus conseguem atrair um público maior e cobrar mais não apenas porque a população é mais rica, mas porque oferecem praças de esportes confortáveis, que fazem com que assistir a uma partida de futebol seja um programa seguro e agradável.

No Brasil, com os estádios caindo aos pedaços e a freqüência com que se registram incidentes de violência nos campos (só neste ano, sete torcedores morreram em conflitos, ver uma partida é quase um ato de bravura.

Há exceções, no entanto. Seis anos atrás, o Atlético Paranaense construiu em Curitiba um campo-modelo: os corredores e banheiros são limpos, as lanchonetes bem-cuidadas, e o torcedor que vai de carro tem um estacionamento à sua disposição. Resultado: hoje, o clube pode cobrar um ingresso 70% mais caro do que a média dos estádios nacionais, e a boa imagem que construiu fez com que uma multinacional de fotocopiadoras se interessasse em batizar o estádio com seu nome – o que rendeu ao Atlético 1,5 milhão de dólares.



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