Além de um ano de contrato, Matthäus acertou também a contratação de um auxiliar-técnico que fale fluentemente o alemão e o português. Ao mesmo tempo, ele teria um assessor/professor particular direto para ajudá-lo nas tarefas do dia-a-dia na cidade, e que o ensinasse a falar português o mais rápido possível.

Empolgado com o novo projeto na ainda tímida carreira de técnico, ele diz ser improvável um veto da esposa ou dos cinco filhos, de três casamentos, espalhados por Suíça, Áustria e Alemanha. “Minha família sabia do motivo da viagem ao Brasil e sei que jamais vai rejeitar algo bom para mim. Gosto de desafios e vai se uma honra treinar um time de ponta no país pentacampeão mundial.”

– O idioma não será problema. Já tive esta experiência no passado. Vou aprender português e terei um auxiliar-técnico que fale português e alemão. Além de alguém para me acompanhar no dia-a-dia – explicou em entrevista coletiva, na capital paulista.

O empresário revelou ainda que Matthäus recebeu outras propostas nas últimas semanas. “O Chivas Guadalajara, a seleção húngara queria renovar por mais dois anos, Nuremberg e mais 10 ou 15 propostas. Mas a melhor foi do Atlético”, analisou.

Se depender do Atlético, Lothar Matthaus deve ser apresentado como novo treinador do clube nesta segunda-feira. Mas agora é com o alemão, campeão mundial como capitão da seleção alemã, ex-técnico da Hungria e atual membro do comitê organizador da Copa do Mundo da Alemanha. O presidente do Conselho Gestor do Furacão, João Augusto Fleury da Rocha, confirmou o interesse e aguarda a definição de Matthaus.

Ontem, Lothar Matthäus confirmou que veio ao Brasil nesta semana apenas para negociar com o Atlético-PR. Revelou também que já acertou todos os detalhes do contrato: "Tuto", como ele mesmo disse em mau português.

Muito empolgado com a possibilidade de trabalhar no Brasil, Lothar Matthäus já arriscou até se vangloriar em poder ser o primeiro técnico europeu a dirigir uma equipe de ponta do nosso país, o Atlético-PR.