No finalzinho de 2005, em que me foi dada a honra de utilizar este espaço do Furacão.com, expressei que o que eu mais almejava para todos os atleticanos em 2006, era contar com a plena recuperação e a volta do Dagoberto com o seu espetacular e eficiente futebol. Externei que contava com isso e creditava a ele (Dagoberto) toda a alegria que a torcida teria com o seu futebol e com o seu caráter de moço simples e bem intencionado.

Pois bem, após todas as últimas notícias divulgadas a respeito do moço, relutando comigo mesmo, resolvi finalmente externar a minha opinião. Se sou obrigado a acreditar que me enganei profundamente quanto ao que o Dagoberto pensa e sente pelo Atlético, só cabe uma conclusão. Se o garoto tem contrato com o Atlético, é empregado do clube. Se está ganhando bem ou mal, cabe a ele próprio fazer jus a um melhor salário, além daquilo tudo que lhe foi propiciado durante todo o tempo em que se recuperou(?).

Que volte ao seu trabalho e faça por merecer um salário maior. Vá ralar os joelhinhos bem tratados e cuidados nos campos como o da Estradinha em Paranaguá, em Rolândia, em Francisco Beltrão, etc (com todo o respeito a essas valorosas agremiações que batalham dentro de um campeonato deficitário e caquético). Vá mostrar que é craque, fazendo um “saco” de gols mesmo longe da mídia e da sua roedora “procuradoria”.

Na minha modesta opinião, cabe a nossa diretoria uma ação mais firme em relação a ele, mesmo sendo ídolo de uma torcida apaixonada, pois o Dagoberto (jogador) deve cumprir primeiro com seus compromissos profissionais. Se ele aos meus olhos não me parece mais tão bom moço como pensava, que pelo menos me faça acreditar que é um homem que tem consideração por um clube (que o fez) e com uma torcida que o idolatra. Que cumpra seu contrato jogando futebol, que é a única coisa que, suponho, sabe fazer bem. E que, como homem, abra bem os olhos e preste atenção nos que o cercam. Rato tem os dentes incisivos “sui generis”, não param de crescer enquanto vivem. Portanto esses roedores, continuarão a roer o que aparecer pela frente, até mesmo depois que o futebol do Dagoberto acabar.