26 jan 2006 - 16h13

Perplexo, Atlético se respalda na CBF para ter Aloísio

O destino do caso Aloísio está surpreendendo a direção do Atlético. Nesta quinta-feira, o clube, inclusive, enviou um representante a São Paulo para conversar diretamente com o jogador com a intenção de resolver de vez o imbróglio.

O maior problema está por conta da interpretação do Tricolor que os direitos federativos do atleta pertencem ao Rubin Kazan, da Rússia, a partir de junho de 2006. Como o empréstimo do jogador vence em 11 de fevereiro, o São Paulo fez um pré-contrato a Aloísio para que ele ficasse no clube até junho, quando discutiria com o time russo a liberação do atleta.

A informação foi confirmada pelo presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, na última segunda-feira para a GE.Net. “A gente não procurou e nem sei se vai procurar o Atlético Paranaense. Estamos negociando com quem é dono dos direitos federativos do atleta, que é o time da Rússia”, disse o dirigente Tricolor.

Porém a notícia não foi bem aceita em Curitiba. Procurado pela reportagem nesta quinta-feira, o presidente do Furacão, João Augusto Fleury da Rocha, confirmou as informações dadas à GE.Net em 9 de janeiro que Aloísio teve os direitos federativos adquiridos pelo time paranaense no final do ano passado.

“Estou perplexo com esta história. Não quero acreditar que o São Paulo esteja agindo assim. Eu confio na ética do Marcelo, na seriedade do São Paulo e que eles vão procurar a gente, pois compramos os direitos do Aloísio”, comentou Rocha.

Para negar a versão são-paulina, o dirigente se respalda na CBF, que indica um contrato de Aloísio com o Atlético até 31 de dezembro de 2006, com empréstimo ao São Paulo até 11 de fevereiro deste ano. “Está na CBF e para a gente é isso que vale. O Aloísio tem contrato com o Atlético e a intenção nossa é que ele cumpra”, disse.

O mandatário do Furacão reiterou que pode liberar o atleta, mas apenas com o pagamento da multa rescisória de US$ 2 milhões. “Se ele quer jogar em outro clube, tudo bem, mas que pague a multa feita no contrato. O que não aceito é que queiram passar a perna no Atlético. Isso é inaceitável”, apontou.

Reportagem: Fernando Narazaki, da Gazeta Esportiva



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