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29 jan 2006 - 18h23

Neutralizando Forças Contrárias

“Mais vale superar alguns obstáculos de início de ano e esperar um crescimento e evolução natural do time dentro de campo, do que começar arrebentando e depois sucumbir, de forma lenta e dolorosa, no segundo semestre (aliás, esta tem sido a tônica de nosso rival de segundo plano)”.

Sem entrar no mérito dos casos envolvendo Dagoberto, Aloísio, Denis Marques, etc, já passou da hora para deixar o futebol em segundo ou terceiro plano, mas gosto (e muito) dessa “cachaça”, ainda mais agora com a grande ascenção do nosso Furacão das Américas.

Hoje procuro enfrentar crises e “adversidades de qualquer natureza”, envolvendo o nosso querido Rubro-negro, dentro de uma margem de segurança, de acordo com o coeficiente JLR de tolerância. Quando o “índice” salta para o lado negativo, acionando a luz vermelha, gerando conflito entre a cruel realidade dos fatos e a minha ardente paixão pelo Atlético, procuro ouvir uma “boa música”, interagir com a natureza ou recorrer a uma saudável leitura.

É preciso “viajar”, fugindo um pouco do “mundo das confusões”, que freqüentemente povoam o ambiente em que vivemos. Da mesma forma, já não posso mais considerar como zebras os tropeços contra os modestos (porém, valentes) times do Iraty, Rio Branco, Beltrão, etc, só porque somos vice da Libertadores. Afinal, o time dos “bambis” (completo) não perdeu para o Juventus? O kiarinthians não perdeu para o Noroeste? O Inter também.

Lá pelos idos de 2004, tive vontade de xingar todo o time e apagar minha TV para sempre, ao ver um inoperante Atlético perdendo para o Flamengo do Rio (agora tenho que falar assim, para diferenciá-lo de outros do mesmo nível), até os 43 minutos do segundo tempo. Até que o Washington resolveu o nosso problema, com dois gols em menos de dois minutos.

No início de 2005, tive vontade de xingar o Petraglia e toda a nossa diretoria, por contratarem um técnico que mais gostava de fazer “brincadeirinhas sem graça” com os jogadores do que prepará-los para um jogo de futebol (o outro, chegou e foi campeão paranaense nos pênaltis; depois, levou uma lambada de quatro e viajou). Até que tudo mudou: o barco, que estava afundando, de repente navegava por águas tranqüilas rumo ao paraíso. Obs: por que o Evaristo não continuou? Não sei, mas tomara que a nossa diretoria tenha tido motivos (convincentes) para preteri-lo. Deixa prá lá!

Além disso, já tive vontade de esganar o Milton Neves (o cara de pau me respondeu um e-mail, confirmando um monte de bobagens ditas anteriormente, por não ter humildade suficiente para admitir erros e sua falta de discernimento). Pois bem, o seu “galo incaível” “caiu” e hoje está na segundona, junto com o cfc.

Também já tive vontade de repudiar a imprensa paranaense, paulista, etc, dirigentes de Santos, São Paulo e (ôpa) espera aí, daqui a pouco terei que brigar contra a Conmebol, com o pessoal do Boca Júniors, com a turma do Real Madrid, FIFA (aí já é demais).

Realmente não dá para levar muito a sério o “mundo do futebol”. No mais, é só acreditar sempre no Clube Atlético Paranaense, habituando-se a alguns contratempos passageiros, pois, além de reconhecida vitrine, o Furacão tornou-se artigo de luxo no mercado da bola. Somos “GRANDES” mesmo!

Daí é preciso ter “constante paciência” e um cuidado redobrado, não só com a maldosa imprensa e os conhecidos empresários, oportunistas e espertalhões, mas também com as ratasanas (gananciosas e tendenciosas) que hoje povoam o cenário futebolístico nacional. Ratoeira neles, e bola prá frente!



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