A contratação de Matthäus para o comando técnico do Atlético foi, sem dúvida alguma, não só uma jogada de marketing como também o lançamento de uma semente a germinar um futuro galático ao Furacão.

Não se deixe iludir, caro leitor, por essa afirmação. Nem só de treinador vive uma equipe de futebol. Estive ontem (05/02) na Arena assistindo o jogo contra o Galo Maringá e confesso, preocupado, o que vi foi uma equipe sem garra, sem técnica e, o que é pior, sem jogadores de futebol, especialmente no meio campo e ataque. Estrelas isoladas, Ferreira e Dagoberto foram os únicos a ensaiar alguns melhores lances, pois Rodrigão e Rodriguinho parecem mais uma dupla caipira! Que dizer de Pezzolano e outros mais.

Se pretendemos algo mais do que um possível título do Paranaense (não tão certo ainda) é melhor abrirmos as torneiras do caixa e contratarmos um terceiro zagueiro de qualidade, dois bons meias de ligação e um centroavante goleador, senão o Matthäus vai aprender, no bom português, o que é “entrar numa fria”.

Com a palavra e as ações a nossa “competente” Diretoria!