6 fev 2006 - 17h01

Matthäus ficou em pé durante todo o jogo

A estréia de Lothar Matthäus no comando técnico do Atlético foi a grande atração da partida deste domingo contra o Galo Maringá, na Kyocera Arena. Todos os movimentos do primeiro treinador alemão a dirigir uma equipe brasileira foram acompanhados pelos dez mil atleticanos na Baixada.

Matthäus entrou no estádio pouco segundos depois dos jogadores. Trajando calça social cinza, camisa azul claro e gravata, o técnico logo teve seu nome gritado pela massa: "Mateus, Mateus, Mateus". Acompanhado do auxiliar Jost Vieth, Lothar sorriu e ergueu os braços em sinal de agradecimento aos torcedores. Durante todo o seu trajeto até o banco de reservas, foi acompanhado por fotógrafos e cinegrafistas. Antes do início da partida, cumprimentou o técnico Ivair Cenci, do Galo Maringá.

Durante todo o jogo, Matthäus permaneceu em pé em frente ao banco de reservas. Na maior parte do tempo, ficou encostado na cobertura, longe da beira do campo. Algumas vezes, ficou de cócoras para conversar com Vieth, que ficou sentado no banco. Por volta dos 35 minutos do primeiro tempo, impaciente com o empate sem gols, avançou até a risca da área técnica e permaneceu por ali de braços cruzados por alguns instantes.

Aos 39 minutos, o alemão gesticulou e deu instruções aos atletas pela primeira vez. Era sinal de que estava se sentindo mais à vontade. Logo depois, abriu os braços em sinal de reclamação a um impedimento do ataque atleticano anotado pela arbitragem.

Em bom português

Na etapa final, a postura de Matthäus não mudou muito. Continuou a ficar em pé e a gesticular algumas vezes. Aos 12 minutos, a torcida atleticana começou o grito "Daaago, Dago, Dago, Dago, é Dagoberto!". Mostrando que já aprendeu alguma coisa em português, Matthäus fez imediatamente o sinal para chamar o atacante, que se aquecia atrás de um dos gols.

O gol atleticano, marcado por Ricardinho aos 20 minutos da etapa final, fez Matthäus vibrar. Com os punhos cerrados, ele comemorou a abertura no marcador. Faltando cinco minutos para o fim da partida, preocupado com a queda de produção da equipe, gesticulou com os atletas e gritou algumas orientações aos jogadores.



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