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9 fev 2006 - 21h11

Lothar chegou, chegou para ficar!

Este ano começou com muita expectativa. Já nos primeiros dias do ano surgiam os primeiros boatos. Fulano vai para time X, beltrano para time Y, mas e quem vem para o Atlético? Eis que de repente uma notícia chamou a atenção de todo o país. Lothar Matthäus estava em Curitiba visitando (?) a Kyocera Arena, ele mesmo, o grande jogador alemão, recordista em números de jogos em Copa do Mundo e capitão da seleção da Alemanha campeã mundial em 1990 estaria no Brasil contribuindo para a divulgação da Copa do Mundo da Alemanha de 2006. Mas seria só isso mesmo?

Dito e feito, no mesmo dia em que se anunciava sua visita, davam-se alguns prenúncios que ele poderia ser o novo treinador do Clube Atlético Paranaense, para alegrias de milhares, incerteza de alguns e tristeza de outros. Só o boato já colocara o nome do Atlético ao seu devido lugar, na mídia internacional. Europeus, latinos, norte-americanos, asiáticos, todos estamparam a notícia em seus jornais. E não é que alguns dias depois o que era notícia se confirmou e Lothar foi anunciado como novo treinador do Furacão? Nunca duvide do Atlético, já disse nosso presidente Mario Celso Petraglia.

Passada a euforia do primeiro jogo e o belíssimo mosaico feito em homenagem ao ídolo, agora também atleticano, podemos fazer uma pequena análise do início de trabalho do alemão. Métodos diferenciados com treinos em dia de jogo, trabalho de ativação de coordenação motora e dinâmica e ainda a oportunidade para que todos do elenco possam mostrar qualidades e defeitos.

Métodos criticados anteriormente por alguns treinadores brasileiros, que talvez movidos pela inveja querem que ele se adapte aos métodos brasileiros, que deixe sua personalidade de lado. “Os jogadores brasileiros não gostam de treinar em dia de jogo” disse Muricy Ramalho a um programa esportivo. E quando esses mesmos jogadores saem do Brasil para lugares onde se treina em dia de jogo, fazem o que? Jogam vídeo-game enquanto os demais treinam?

Matthäus começou bem, cheio de personalidade e objetividade. Usa acertadamente a primeira fase do Campeonato Paranaense para conhecer as ferramentas de trabalho que tem em mãos. Testa um por um para que mesmo os esquecidos no CT mostrem potencial. Taticamente vai bem, conseguiu em apenas dois jogos desenhar um esboço do time que teremos durante a temporada, coisa que Vinícius Eutrópio teve certa dificuldade. Isso sem levar em consideração seu poder de motivação e pedido de substituições no segundo tempo da virada contra o Cianorte, são dois jogos e meio com saldo de três vitórias.

Detalhes na equipe ainda podem e deverão ser corrigidos, testes ainda podem e deverão ser feitos, jogadas ensaiadas e quem sabe reforços podem e deverão chegar, mas o fato é que Lothar Matthäus antes observado com receio por alguns, começa a mostrar suas qualidades como treinador ao mesmo tempo que alguns setores da imprensa aguardam seu primeiro deslize. Esperem, mas esperem sentados! A nós, atleticanos, resta apoiar o trabalho do kaiser, apoiar cada jogador que vista nosso manto, transmitir-lhes confiança e acima de tudo nos unir contra tudo e contra todos que tentarem agitar nosso ambiente.

Não podia deixar de parabenizar o novo site oficial do clube, nem tão pouco à nova campanha de marketing exposta em vários pontos da cidade, fatos que nos orgulham cada dia mais em ser rubro-negro.



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