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14 fev 2006 - 21h05

Vá com Deus, Adriano

Integrante do temível quadrado mágico do Atlético Paranaense, ao lado de Kelly, Lucas e Kleber, o meia Adriano ganhou destaque no rubro-negro chegando à Seleção do Brasil. Quando veio para o Atlético era um ilustre desconhecido, apesar de ser dono de um futebol positivo, cheio de técnica e raça. Com isso ganhou o apoio da torcida e virou ídolo no clube.

Depois de alguns anos de atlético começou a sonhar com times estrangeiros e acabou parando na França, onde se deu mal, não emplacou e retornou ao ninho antigo. Foi bem recebido no Atlético, sempre titular. Voltou contundido, ficou algum tempo sem jogar. Retornou aos gramados e nova contusão, agora no pé. Ficou parado novamente até ser emprestado ao Cruzeiro.

No time mineiro nunca foi um ídolo, pelo contrário. Amargou um banco de reservas durante muito tempo. Quando Kelly foi contratado ele voltou a fazer uma boa dupla e a jogar no time principal várias vezes. O Flamengo tentou seu empréstimo, mas o Atlético vetou pois queria seu retorno ao futebol paranaense. Parece que ele não gostou muito e ficou com raiva do clube.

O pior aconteceu em Curitiba, no jogo do Atlético Paranaense e Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro. Ele chegou cheio de máscara, pouco falou com os antigos amigos, não deu bola para a imprensa e foi muito injusto com a torcida, principalmente com o pessoal dos Fanáticos. No momento da entrada em campo foi saudado pela torcida ( todos gritaram o seu nome ), o mesmo acontecendo com o Kelly. Adriano virou de costas para a organizada e nem respondeu ao carinho da torcida. Kelly fez diferente: agradeceu os aplausos e fez sinal positivo para os torcedores. Adriano lutou muito em campo, fez o primeiro gool e correu para a torcida, com o dedo na boca, fazendo sinal de silencio. Ele foi um “leão” em campo, mesmo assim perdeu o jogo para o Atlético.

Quando, terminou o contrato, ele teve que voltar. O pior: foi se apresentar lá no Cruzeiro, cuja diretoria mandou se reapresentar no Atlético. Voltou com a tradicional má vontade. Sem garra, ficava sempre de cara feia. Fez um gool no primeiro turno e mostrou má vontade em campo. Não era o Adriano que cresceu na Arena.

Querendo um salário maior, foi emprestado ao Internacional de Porto Alegre. O Rubro Negro ficou com 20% do passe. Parabéns a diretoria do Atlético pela decisão.

Sucesso Adriano, reconhecemos seu valor e sua importância para o nosso futebol. Você deve muito ao Atlético que te projetou no futebol brasileiro. Seja justo e agradecido. Estamos de olho em você. Vá com Deus, Adriano.



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