Atlético integra comissão que estuda cotas de TV
O Atlético é um dos clubes que integram uma comissão especial que vai estudar as propostas apresentadas por duas empresas de consultoria contratadas pelo Clube dos 13 para o rateio da cota de televisão do Campeonato Brasileiro. As sugestões apresentadas pelas empresas Informídia e TNS levam em consideração aspectos como a posição do time no campeonato, número de gols, exposição na tevê, torcida, média de público, além da tradição de cada equipe.
Representantes desta comissão estarão reunidos na próxima terça-feira, dia 21, para começar a estudar o caso. Eles terão que chegar a um acordo até o início de abril, já que o Campeonato Brasileiro tem sua rodada de abertura no dia 16 de abril, quando o Furacão recebe o Fluminense na Kyocera Arena.
A divisão de cotas valerá para o próximo triênio, já que o contrato com a Rede Globo pelos direitos de transmissão do Brasileirão vão até 2008.
Divisão de cotas
O principal ponto de discordância na interpretação da divisão das cotas está entre os clubes considerados do primeiro escalão no rateio da verba. Hoje, Corinthians, Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Vasco recebem cerca de R$ 21 milhões do montante pago pela TV. O Santos tem direito a algo em torno de R$ 15 milhões, seguido de Grêmio, Internacional, Botafogo, Cruzeiro e Fluminense. Em se tratando de futebol paranaense, o Atlético é o clube que mais ganha verbas da TV, cerca de R$ 11 milhões. O Paraná ganha R$ 4 milhões e o Coritiba, rebaixado para a Série B, R$ 5,5 milhões.
Como os critérios sugeridos pelas empresas de consultoria tendem a beneficiar mais Flamengo e Corinthians, os demais clubes do primeiro escalão (São Paulo, Palmeiras e Vasco) não concordaram. Por isso, a função da comissão será analisar os referenciais sugeridos pelas duas empresas, para se chegar a um acordo. Como não são referenciais fixos, acabaram causando controvérsia na reunião de ontem. Entre os pontos de discussão estão a dificuldade em se adiantar algumas cotas.
Para o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, a nova fórmula não difere muito da já adotada no rateio das verbas. A metodologia usada está correta, é a mesma. Existem apenas algumas pequenas distorções e essas que ainda serão mais analisadas, disse em entrevista ao portal Gazeta Esportiva.
Com informações da Gazeta Esportiva