17 mar 2006 - 22h58

Homenagens marcaram estada de Lothar no Brasil

Ele é uma celebridade e foi tratado como tal em terras brasileiras. É assim que pode-se resumir os 46 dias de Lothar Matthäus no Brasil, período em que o alemão comandou o time do Atlético. Desde que foi anunciado que ele seria o treinador do Rubro-negro, uma série de homenagens foram programadas para o alemão, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos.

Antes mesmo de desembarcar em Curitiba, Matthäus já era reverenciado pelos atleticanos. Bandeiras da Alemanha e camisas da seleção alemã viraram objetos constantes nos jogos na Kyocera Arena. No dia de sua estréia no comando do time, no jogo contra o Galo Maringá, um enorme mosaico compondo a bandeira da Alemanha deu as boas-vindas ao técnico, na tentativa de fazer com que Matthäus se sentisse “em casa” em Curitiba. Nas arquibancadas, o coro que predominou foi o “Êra, era, o Matthäus é da caveira!”.

Outra novidade foi o “Heilige Matthaus”, ou “São Mateus”, um sanduíche feito com broa preta alemã, salsicha branca, salsicha escura e mostarda escura, vendido numa das lanchonetes da Arena.

Quando esteve em Rolândia, Norte do Estado, para enfrentar o Nacional, Matthäus ganhou uma apresentação especial do grupo folclórico local de origem alemã.

Além das homenagens, o treinador ganhou também dois carros da Volkswagen, um Touareg e um Golf, e era o principal incentivo para uma provável parceria entre a montadora e o Atlético, servindo como garoto-propaganda para representar a marca no mercado.

Além disso, ele teve tratamento de celebridade em diversos passeios que fez, como nas Cataratas do Iguaçu, no show do Rolling Stones, no Rio de Janeiro, e no Carnaval carioca.



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