18 mar 2006 - 0h23

Matthäus viajou para a Alemanha há dez dias

O pedido de demissão de Lothar Matthäus do Atlético foi praticamente uma “notícia esperada” pela torcida atleticana. No último dia 07 de março, o treinador teve que viajar às pressas para a Alemanha, alegando motivos particulares. Inicialmente, a idéia era que o técnico voltasse na sexta-feira, dia 10, à tempo de comandar o time no primeiro jogo das quartas-de-final do Campeonato Paranaense, contra a ADAP, em Campo Mourão. Como não voltou, coube ao técnico-interino Vinícius Eutrópio a missão de comandar o Furacão naquela partida, em que o Atlético perdeu por 2 a 1.

Na terça-feira, dia 14, Matthäus publicou um comunicado em seu site oficial explicando que precisou viajar às pressas para a Alemanha para resolver assuntos particulares que não poderiam ser decididos à distância, do Brasil, e que a resolução dessas questões levou tempo maior do que o imaginado e, por isso, ele ainda não tinha data certa para retornar.

Apesar da distância, Matthäus garantiu que não tinha abandonado o time. “Eu estou em contato diário com o presidente e com o intérprete. Antes de eu viajar, preparei um calendário de dez dias de treinamentos para o time", afirmou na nota.

Nesta sexta-feira, no entanto, Lothar comunicou à diretoria atleticana que estava se desligando de seus trabalhos no Furacão. “Eu informei a eles que eu não poderia mais continuar no Brasil por problemas pessoais. Minha esposa Marijana e as crianças, em Budapest, sentiram muito a minha falta”, justificou o ex-treinador do Atlético.



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