18 mar 2006 - 22h55

Petraglia assume a responsabilidade

Mario Celso Petraglia é considerado pelos torcedores o "homem forte" do Clube Atlético Paranaense e principal responsável pela gestão do clube na última década. Neste sábado, logo após a eliminação do Rubro-Negro nas quartas-de-final do Campeonato Paranaense, ele não negou esta condição e chamou a responsabilidade do resultado para si. Em uma tentativa de preservar os profissionais do clube, apenas Petraglia concedeu entrevista coletiva à imprensa e procurou poupar jogadores e membros da comissão técnica.

"Se há algum culpado dessa situação de não termos passado pela ADAP, sou eu, Mário Celso Petraglia, líder desse projeto que estamos realizando há onze anos", afirmou. O presidente do Conselho Deliberativo pediu perdão aos torcedores do clube pelo resultado. "Pela nossa estrutura, pelo nosso time e pelo nosso grupo nós deveremos continuar nesta caminhada para o bicampeonato. Infelizmente perdemos para a ADAP e um time que perde para a ADAP não tem justificativa. Só gostaria de pedir a compreensão e perdão à nossa torcida", declarou.

Lembrando que também é um torcedor fervoroso do Rubro-Negro, Petraglia revelou estar com o coração partido pela derrota, mas disse que é preciso superar o mau momento. "A vida continua. Temos o nosso planejamento e o nosso calendário para 2006, com a Copa do Brasil já na quarta-feira", projetou.

Claramente decepcionado com o resultado, Petraglia encontrou serenidade para afirmar que o planejamento do clube não será alterado em função do fracasso no campeonato estadual. "Não temos dúvida de que o Atlético continua com o seu projeto. Entendemos que o Atlético tem grupo, tem time, tem direção e infelizmente não tivemos técnico para brigar", disse o presidente do Conselho.

Arbitragem

O dirigente não quis comentar a arbitragem de Antonio Denival de Moraes e Roberto Braatz, que anularam três gols do Atlético ainda no primeiro tempo. Porém, de passagem, fez um comentário significativo. "Eu não quero falar em arbitragem, nós temos já um estilo em relação a isso, mas eu não creio em ‘brujas, mas que las hay, las hay’”, disse.

Para bom entendedor, um ditado basta.



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