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Apesar da garantia do Comando de Policiamento da Capital de que a entrada de câmeras digitais, guarda-chuva, rádios de maior porte e capacetes está proibida em todos os estádios de futebol de Curitiba, parece que a regra só está valendo para a torcida atleticana. No fim-de-semana, com a realização de três jogos em três estádios da cidade, o rigor na hora de revista só foi visto no lado atleticano.

Na Kyocera Arena mesmo, no sábado, diversos torcedores da ADAP entraram com máquinas, podendo registrar os melhores lances da classificação do time de Campo Mourão para as semifinais do Campeonato Paranaense. Nesta segunda-feira, a Furacao.com recebeu diversas fotos de torcedores da ADAP tiradas dentro do estádio atleticano.

E a vistoria mais “leve” também pôde ser registrada no jogo entre Coritiba e J. Malucelli, no Couto Pereira, no domingo. Nossa equipe de reportagem recebeu a confirmação de vários torcedores do Coritiba de que a entrada com máquina digital não foi proibida nas dependências Couto Pereira.

Proibição

Na partida entre Atlético e J. Malucelli, no dia 1º de março, muitos torcedores do Atlético foram surpreendidos na hora da revista com a informação repassada pela PM de que as câmeras digitais estavam proibidas de entrar no estádio. Na última sexta-feira, a Furacao.com entrevistou o Major Dabul, do Comando de Policiamento da Capital, que garantiu que a proibição era uma determinação da PM válida para todos os estádios de Curitiba. “Já tivemos diversos casos de objetos sendo arremessados em campo ou mesmo furtados durante as partidas de futebol. Por questões de segurança, orientamos que as pessoas que vão aos estádios portem o mínimo de objetos possível, para evitar o risco de serem arremessados ou subtraídos”, disse.

Em nota oficial, o Atlético responsabilizou a Polícia Militar por tal decisão. “A vistoria realizada nos torcedores antes das catracas é de total responsabilidade da Polícia Militar e, por isso, o clube não deve ser responsabilizado caso o torcedor consiga entrar com algum dos objetos e ocorram confusões”, dizia a nota.