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22 mar 2006 - 20h26

Pensando em voz alta

Não há nada a temer, a não ser o próprio medo em si mesmo. Preocupados têm de estar os “coxinhas”. Eles sim, terão que voltar à primeira divisão. Mas, não são só eles que têm a profunda necessidade de voltar à divisão de elite. Têm mais gente na fila. Todavia, esse é um problema deles, só deles. Eles que se resolvam por si sós.

Quanto ao meu querido Furacão, continuo entendendo que não há nada a temer, a não ser o próprio medo em si mesmo.

O problema maior do Atlético é o Petraglia e suas intermináveis crises, provocadas por ele mesmo. Encrencas desnecessárias. Imagino que o Petraglia deva estar cansado. Afinal, há mais de dez anos que ele se dedica ao Clube Atlético Paranaense.

Logicamente, que o Atlético deu muito mais a ele, deu mais que recebeu do Sr. Petraglia. Quem era o Sr. Petraglia entes de 1.995? Pouca gente sabia que ele era um dos “chefões” de uma grande empresa da cidade industrial e que era o homem do dinheiro do Sr. Lerner. Ele era apenas isso.

Hoje, depois de todo esse tempo à frente do time mais famoso do Estado do Paraná, quem é o Sr. Petraglia? Um nome conhecidíssimo nacionalmente. Quando se fala em Clube Atlético Paranaense, não há como dissociá-lo da marca Petraglia.

Claro, esse senhor cometeu muitos erros, e continua cometendo-os. Penso que ele tem uma propriedade espetacular de chamar encrencas para si. Esse é um dos lados ruins dele, mas o aspecto mais negativo da sua administração, é a forma voluptuosa com que ele concentra poderes e insiste em não querer reparti-los com ninguém. Faz isso, principalmente porque se acerca de subalternos sem capacidade de pensar, autômatos, bonecos, fantoches. Quanto o Sr. Petraglia encontra alguém que o contrarie, ele simplesmente passa por cima, como um trator. Isso pode ser facilmente constatado após analisar toda a sua trajetória dentro do futebol. Ai do jornalista, cronista, dirigente, ou qualquer um que se interponha no caminho do Sr. Petraglia.

Particularmente, eu gostava mais do Petraglia amador, idealista, do homem que dizia que pagaria todas as contas do CAP, contas elementares como dívidas contraídas com hotéis da nossa cidade para abrigar e alimentar jogadores que vieram atuar no furacão. E pagou mesmo!

Porém, em algum ponto dessa trajetória, ele se perdeu. Fico imaginando se haverá um dia, em que algum amigo dele – amigo mesmo -, mostre-lhe esse aspecto ruim da sua liderança, e ajude-o a retomar o rumo da sua caminhada.

Já o chamei de Moisés, atravessando o povo atleticano, tirando-o do banhadão do Pinheirão, reconduzindo-o triunfalmente, à rua Buenos Aires, construindo o mais bonito e confortável estádio do Brasil.

A minha fala não é para criticá-lo, diminuí-lo, porque eu sei o quanto era difícil torcer para o Clube Atlético Paranaense enquanto o nosso time estava nas mãos de pessoas inescrupulosas e desonestas.

Ocorre que o excesso de mercantilismo está tirando a alma do povo atleticano e está fazendo o Sr. Petraglia perder a liderança. Há tempo e grandes possibilidades para reverter essa situação. Basta que ele ouça a voz que vem das arquibancadas, escute mais os verdadeiros atleticanos, basta que ele saiba absorver as críticas que lhe são dirigidas, que ele saiba separa o joio do trigo que filtram para ele.

Como “cornetinha” que sou, sugiro que venda o mais rápido possível o jogador chamado Dagoberto, e fique o mais longe possível de qualquer jogador que tenha laços profissionais com a família Ratinho. O atleta é administrado pela Massa Sport? Fora com ele. Vai procurar a sua turma.

Se o Dagoberto tivesse feito uns 3 gols contra a inexpressiva ADAP, se ele tivesse um ritmo de jogo que lhe desse condições de jogar 15 partidas de 90 minutos, sem contusões, se ele não tivesse ficado mais de um ano parado, se ele fosse um pouco mais humilde e grato, eu seria favorável que se pagasse um salário de R$ 400.000,00 por mês (é isso que os Ratinhos estão pedindo?), mas como nada disso se concretizou e tampouco concretizar-se-á, sou plenamente favorável que se venda o Dagoberto o mais rápido possível, e se não for possível vendê-lo, que se faça restabelecer o direito do Atlético ser ressarscido por todo esse tempo que ele ficou parado.

Quanto ao Sr. Petraglia, mesmo com todos os seus defeitos, ainda continuo achando que ele é um grande dirigente. Meio “cabeça-dura” sim, mas anos luz à frente dos outros dirigentes de futebol do nosso país;

Quem se habilita a comprar o Dagoberto?



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