Apesar do tropeço, o Atlético é gigante
No futebol existem muitas forças ocultas, erros e acertos. O Atlético começou mal o ano, perdendo o título estadual, eliminado por um modesto time do interior. Porém, não podemos esquecer que em artigos anteriores alertei a todos que os homens do apito estavam programados psicologicamente para tirar o Atlético do campeonato. Sendo o futebol um jogo de interpretações, quem vai provar que eles estão errados?
No primeiro jogo contra a ADAP em Campo Mourão um pênalti não foi marcado, várias faltas não foram marcadas e alguns impedimentos duvidosos fizeram parte da cena. No intervalo o Petraglia chegou a reclamar forte com o árbitro, que nem merece ser citado. No jogo da volta, na Arena, foi uma vergonha. O bandeira, tal de Roberto não sei do que, segurou o Atlético, anulou três gools e ainda inverteu alguns arremessos laterais. Estava programado para isso. O apito tirou o Atlético da final.
Mesmo assim, ainda acredito que faltou empenho, faltou garra para a maioria dos jogadores. Eles estavam sem comando em campo. Falta um líder no gramado. A torcida passou a desacreditar do elenco. O time não é ruim, mas precisa mostrar força em campo.
Sobre Matthäus nem vou perder tempo. Foi uma jogada de marketing, mas que acabou nos custando o campeonato. Ele foi irresponsável com o clube e ingrato com a torcida. Recebeu aplausos e carinho e retribuiu com o desprezo.
Givanildo José de Oliveira, consagrado com dezenas de títulos como jogador, é também um vencedor como técnico. Em 18 anos foi campeão por 13 vezes. É sério, disciplinador e tem poder de comando. Vamos acreditar, pelo menos ele tem a formação de um bom profissional.
Ainda acho que precisamos de um ou dois jogadores com experiência. Atletas que venham para entrar no time titular, que tenham liderança em campo e imponham respeito no adversário. Se que é difícil encontrar.
Mas, ainda estamos na Copa do Brasil, temos pela frente o Sulamericano e Campeonato Brasileiro. Estamos na Primeira Divisão, já garantidos para a Copa do Brasil de 2007 e com jogadores que ainda não fizeram suas estréias, casos de Sérgio Herrera (atacante), Valber (meia-atacante) e Carlos Alberto (lateral). Vitorioso, assim caminha o Atlético.