Não larguem os remos, precisamos remar

Este é um comentário sobre um senhor que quebrou a cadeira número 236 da Fila L do Setor Buenos Aires Superior.

Este ignorante indivíduo que se diz atleticano (mas parece coxa-branca), ao final do jogo desferiu vários ponta-pés contra a cadeira que acabou não resistindo e se quebrando em pedaços que atingiram a perna de um pequeno torcedor atleticano.

É uma pena que todos ao redor ficaram olhando, sem mover uma palha, muitos talvez achando que seja certo destruir o patrimônio do CAP após um mau resultado. O senhor (que aliás, não era nenhum adolescente mesmo!), por sua vez, saiu como se nada tivesse acontecido, enquanto eu gritava por ajuda e ninguém me atendia.

Como podemos cobrar da diretoria ingressos mais baratos se abrigamos esses falsos torcedores que quebram cadeiras, machucam crianças e fazem do estádio um lugar onde as pessoas tem medo de freqüentar?

A torcida fez a sua parte, empurrou do início ao fim e o time não correspondeu. Indignação? Sim, também fiquei indignado como todo atleticano ficou. Ignorância? Não, o resultado não é motivo para destruir o nosso patrimônio.

Por isso, condeno e torço muito para que o sistema de câmeras tenha funcionado e indentificado esse podre torcedor que leva a violência quando todos queremos a paz nos campos de futebol do Brasil.

Agora não é hora de se revoltar e sim de apoiar, quem ama o Atlético de verdade não vai dar-lhe as costas nunca! Frases como “vamos boicotar!” é coisa de quem é covarde e enrustidamente torce para aquele time de segunda divisão que fica no Alto da Glória.

Vamos todos em uma grande corrente, estender a mão ao Rubro-negro, e ajudá-lo a sair desta crise. A atitude da Torcida Organizada os Fanáticos, empurrando do início ao fim, foi digna de um prêmio. Espero que contra o Fluminense, a torcida lote o estádio e empurre do início ao fim. Protestos? Pacíficos, e principalmente fora de dias de jogo.

Nós temos o poder. De ajudá-lo ou enterrá-lo de vez! Alerto-lhes que a semeadura é optativa, mas a colheita obrigatória! Seja ela boa, ou ruim. Eu já fiz a minha escolha. E você?