Geração Arena
Ninguém está mais triste do que eu depois do jogo em que o Atlético foi eliminado da Copa do Brasil. Entretanto, lendo algumas das inúmeras manifestações, inclusive algumas de alguns cronistas deste site, fico mais triste ainda, pois são manifestações de quem experimentou apenas uma situação de onze anos.
Digo isto porque antes havia mais inteligência e mais respeito. A partir do final do jogo, encaminhando-me ao estacionamento, ouvi dos repórteres esportivos da Banda B, da Transamérica, da B2 perguntas dos profissionais que justificam plenamente a decisão da diretoria do Atlético de vedar a entrada de todos eles. O que desejam, é ver o “circo pegar fogo”, comprometidos com a notícia. Ora, notícia é notícia, não mpodemos atiçar, como bons profissionais, o entrevistado a dar a resposta que o jornalista quer. Examinando bem a questão, ontem, nem o Sicupira escapou do deslize ridículo nos comentários.
Não é assim que se faz jornalismo. É o anti-jornalismo. Tenho registrado dos atuantes da Banda B escorregadas tremendas e tudo em nome do jornalismo. Não do BOM jornalismo. Esses comentários enunciados abaixo (*), pensem bem, não são comentários fundamentados na realidade. Errar é sempre possível, mas nunca com a exigência que se tem feito. Deram errado os nossos planos (Atlético) e aquele manifesto apócrifo espalhado pela Baixada no jogo contra o Volta Redonda? É de serem desafiados os autores (se tiverem peito para se apresentar, o que já está provado que não têm) a prestar um depoimento justificando as palavras por detrás das quais se esconderam. Puro terrorismo. Pura covardia. Geralmente são aqueles que não fazem nada em benefício que têm a palavra larga para dizer com liberdade, não com franqueza. Não é assim que a gente deve se comportar.
E o jornalismo, mesmo aquele descompromissado, deve atender ao interesse dos objetivos e não ao interesse de tumultuar publicando ridículos comentários a respeito de um esporte.
(*)
06/04/2006 – Não há com que se preocupar, por Eduardo Vieira
06/04/2006 – Chega de ser vice!, por Rafael Porto
06/04/2006 – Pior do que está não pode ficar, por Paulo Cesar Teixeira
06/04/2006 – Cara, cadê o meu time?, por Flávio Alexandrino Litvinski
06/04/2006 – Desastre, por Sebastião Eleodoro Neto
06/04/2006 – Ainda temos tempo?, por Alexandre Prólico Szpyra
06/04/2006 – E la nave vá, por Jeferson Domingues
06/04/2006 – Fazer amistosos e trabalhar, por Vandir Ribeiro de Souza
06/04/2006 – O Caldeirão está esfriando?, por Rosinaldo Bonette
06/04/2006 – Eliminado, eliminado, por Fernando Borges de Macedo
06/04/2006 – A culpa é de quem?, por Rogério Schiller
06/04/2006 – Começar por onde?, por Juliano Pozzo
06/04/2006 – Qual será o objetivo agora?, por Daisy Calheiros
06/04/2006 – Uma noite para esquecer, por Ricardo Sanfelice
06/04/2006 – O dia que o Atlético perdeu, por Clóvis Parmigiani
06/04/2006 – Um longo e tenebroso inverno, por Emerson Rechenberg
06/04/2006 – Vergonha, por Alexandre Rodrigues