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15 abr 2006 - 0h27

Cadê o recurso, meu filho?

Nas décadas de 60/70 tinha um senhor que ficava no alambrado em frente às sociais do Joaquim Américo, sempre de terno, chapéu e com um indefectível guarda-chuva nos braços mesmo em dias de sol, assistindo a treinos e jogos. Quando um jogador nosso dava uma “pixotada” ele repetia e mesma pergunta: – Cadê o recurso, meu filho?

Sou torcedor de ir ao estádio desde aqueles tempos e em todo tipo de jogo. Sofro com as derrotas, vibro com as vitórias. Entendo a posição da diretoria do clube em ter cuidado com as contratações, mantendo sigilo e anunciando nomes na certeza do negócio fechado. Mas – e sempre tem um mas -, fico abismado com a falta de mobilidade do nosso departamento de futebol (e dos olheiros) em encontrar atletas que se encaixem rapidamente no time e resolvam em definitivo os problemas crônicos que temos em todos os setores do campo, inclusive no gol, onde temos confiança apenas no titular(?) Cléber.

Peguemos como exemplo nosso “primo pobre”, o Paraná Clube. Há dois anos raramente erra nas contratações e forma elencos modestos porém competitivos. E nós continuamos na nossa sina: apostando em jogadores ou preguiçosos, ou bichados, ou sem recursos do atual elenco, casos de Denis Marques, Dagoberto, Rodrigão, Michel Bastos, etc, etc, etc. Os que vieram e não estrearam, como o Herrera, Carlos Alberto e Válber estão só treinando e sem ritmo de jogo. Como vamos apostar em jogadores até agora de “chinelinho”?

Ponho fé em alguns jogadores que podem subir de produção agora no Brasileiro como Evandro, Fabrício, Alan Bahia, Jancarlos e Paulo André e até em Pedro Oldoni – se lhe for dada uma real chance de mostrar seu tatento. De certo mesmo nesse time só o Ferreira. Esse sim, um jogador que mantém uma média e que pode até jogar mal, mas nunca põe a mão na cintura e sempre corre atrás da bola e em direção ao gol. Gostaria de falar assim do Dagoberto, mas parece que sua cabeça e suas pernas não permitem que ele se entregue nos jogos e faça tudo o que pode. Uma pena. E ainda tenho que ver o Denis Marques no elenco, enquanto muita gente que saiu do Atlético está se destacando pelo Brasil afora. Cadê o critério?

Espero que tenhamos uma grande estréia neste domingo contra o Flu, que não é nenhum “bicho-papão”, mas tem nomes no elenco como Tuta e Petkovic que podem desequilibrar com sua experiência. Estarei no retão da Getúlio, com esperança e bons fluidos para o time, torcendo e gritando sem parar. Não vou crucificar Givanildo e os jogadores se der tudo errado. Futebol é esporte e perder faz parte.

Mas – olha de novo o mas -, por favor diretoria, abra os olhos e faça com que, quando a gente abrir o Furacão.com receba, apenas um que seja, anúncio de contratação que nos faça respirar aliviados. Espero poder passar o domingo sem dizer: – Cadê o recurso, meu filho?



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