O CAP não me quer mais
Neste domingo me dirigi ao Joaquim Américo cheio de expectativas para a partida entre meu time de coração (CAP) e o Fluminense. As expectativas não eram e não são a respeito apenas daquela partida mas sim de todo o futuro da equipe no campeonato.
O que la vi foi lamentável. Um time que na verdade não é um time, mas sim varios jogadores que receberam camisas de mesma cor e correram um pouquinho para, talvez, justificarem seus salarios. O que pude constatar é que não ha um lider no grupo, sequer ha um grupo. O Atlético simplesmente não sabe trocar passes e jogar como uma equipe.
Mas como tudo que esta ruim pode piorar, o técnico Givanildo, que me parece bairrista, viu a equipe ir para o intervalo perdendo por 1 a 0 e ainda no lucro. Esperava uma substituiçao, pelo menos uma! E ela veio, saiu Moreno para a entrada do titular Fabricio, até concordei com essa substituiçao mas o que me deixou pasmo foi ver Erandir com a camisa 7 retornar para o segundo tempo após uma primeira etapa muito ruim. Mas ora, Erandir ja trabalhou com o tecnico em algum time “la de cima”. No decorrer da segunda etapa veio a tona toda a frustraçao do jogo, na verdade dos jogos( ADAP, Volta Redonda, Iraty, J. Malucelli…), ao ver sair de campo um esforçado Ferreira para a entrada de outro “la de cima”, Valber. Não me entendam mal, por favor, não tenho nada contra nordestinos, grandes jogadores vieram dos estados daquela região, o própio Allan tem Bahia no nome, e o Valber entrou bem, correu, mostrou alguma técnica. Mas ver idolos no banco para que coincidentemente coterraneos do treinador joguem é bem frustrante.
Na verdade não era sobre isso que queria falar, o assunto que gostaria de por em discussao é o seguinte: O Furacão esta com medo da Arena?
A última vitória da equipe se não me engano foi em uma partida contra o Rio Branco de Paranaguá, desde então só empates e derrotas que culminaram na eliminação do Paranaense e da Copa do Brasil.
O Atlético me pareceu nervoso e até amedrontado de jogar na Arena, fato que realmente não me lembro de ter acontecido em qualquer tempo passado. Tem que se saber que não ha mistica nenhuma na Baixada o que sempre houve foi garra e determinação dos jogadores que la pisaram, magia mesmo só em historias e no folclore do torcedor. Ziquita teve raça e competencia! E é isso que falta nesse grupo, raça e competencia, e pelo menos um atacante matador… Desculpe o transtorno, mas esse foi um desabafo sincero de um torcedor como qualquer outro. Amo o Atlético, a Arena pra mim é um lar mas esse time ta querendo me tira de casa.