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A terrível guilhotina do Atlético está armada e o técnico Givanildo de Oliveira sabe que sua cabeça já está na mira. Mais um resultado negativo pelo Campeonato Brasileiro e a diretoria vai ter a coragem que não está tendo agora para mudar novamente o comando da equipe. Tal qual alguns antecessores, o treinador repete os últimos passos de quem está no final da linha no CT do Caju, já não sabe o que fazer para arrumar o time e só fala em contratações para mudar o cenário. Nos bastidores do clube já se fala em Toninho Cerezo (ex-Guarani) e Adílson Batista (Figueirense).
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Com a visão de quem presenciou a formação do elenco atleticano para 2006, o psicólogo Gilberto Gaertner aponta três motivos principais da má fase do Rubro-Negro: a escolha do auxiliar-técnico Vinícius Eutrópio para comandar o início do processo, a falta de uma comunicação interna mais forte e a ausência de coesão no grupo de jogadores. A palavra do profissional ganha força num momento em que o técnico Givanildo Oliveira e os atletas têm afirmado constantemente que o problema do time é emocional.
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Desde que chegou no Atlético-PR, Givanildo Oliveira ainda não sabe o que é vencer. Foram duas derrotas e um empate, além da desclassificação na Copa do Brasil. Com a seqüência de resultados negativos, o cargo do treinador começou a ser ameaçado.
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Os atacantes Warley e Marco Aurélio chegaram ontem a Curitiba e podem ser os novos reforços do Atlético. O primeiro estava sem clube desde o início de 2006. O segundo veio do Bragantino. Além de confirmar os novos contratados, o clube pode anunciar hoje os empréstimos do volante Bruno Lança e do atacante Denis Marques para o Santa Cruz.
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O Atlético completou ontem 50 dias sem vitória e a situação do técnico Givanildo de Oliveira já fica desconfortável no clube, como admitiu o treinador, após duas derrotas e um empate no comando da equipe. A esperança agora fica por conta do tratamento psicológico do elenco e da vinda de reforços. Os atacantes Warley e Marcos Aurélio estariam bem próximos de assinar com o Furacão.
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No domingo, após a segunda derrota, Givanildo chegou a dizer que veio para o Atlético num momento errado e que não tinha medo de ir pro olho da rua. Isso deixa bem claro que ele deve ter recebido uma espécie de ultimato da diretoria. "Nunca tive medo de perder emprego, mas ainda estou começando meu trabalho. Vocês mesmos diziam antes de eu chegar que nós precisávamos de reforços. E isso é uma realidade. Desconforto eu sinto sim, mas medo não. O treinador de futebol só não está ameaçado quando está em casa descansando", afirmou.
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