30 abr 2006 - 21h49

Psicólogo Gilberto Gaertner esclarece críticas

O psicólogo Gilberto Gaertner, ex-funcionário do Atlético, participou neste domingo do programa Gol de Ouro, do canal Paraná Educativa. Gaertner trabalhou no Atlético durante pouco mais de um ano. Ele foi contratado em fevereiro de 2005 e desenvolveu seu trabalho principalmente durante a Libertadores da América. Nos últimos dias, acabou tendo seu contrato rescindido.

Na última terça-feira, dia 25 de abril, a Gazeta do Povo publicou uma reportagem intitulada "O diagnóstico de uma crise", na qual revelava algumas críticas do psicólogo a decisões e condutas do Atlético nesta temporada. De acordo com a matéria, Gilberto Gaertner teria apontado três motivos para a má fase técnica da equipe em 2006: a) a escolha do auxiliar técnico Vinícius Eutrópio para comandar o início do processo, b) a falta de uma comunicação interna mais forte; e, c) a ausência de coesão no grupo de jogadores. Gilberto também repudiou a declaração do técnico Givanildo Oliveira, que teria comparado a psicologia à macumba.

Entrevistado pelo jornalista Marcelo Fachinello no Gol de Ouro, Gilberto Gaertner esclareceu suas declarações, deixando claro que considerou que a matéria ficou muito agressiva. "O tom e a forma não seu meus. Eu jamais ia falar dessa maneira", disse ele. "O Atlético foi extremamente profissional na contratação e na minha saída. Tenho um grande apreço pelo presidente Fleury e por todas as pessoas do clube. Eu não tenho motivo para ter críticas ao Atlético", comentou.

O psicólogo confirmou dois comentários: a reprovação às declarações de Givanildo e as dificuldades que teve para exercer seu trabalho em função da posição de outros funcionários, cujos nomes ele preferiu não citar. "A minha única questão era a fala do técnico do Atlético contestando a psicologia e comparando-a à macumba", disse Gaertner.

"As únicas indisposições que eu tive no clube foram quando não me permitiram trabalhar. Eu estou lá para trabalhar pelo clube", continuou. "Não gostaria de comentar com quem houve isso, mas me incomoda não ter como desenvolver meu trabalho. Quando você vê questões que podem ser facilmente resolvidas através de uma intervenção psicológica e isso não pode ser feito, isso me incomoda como profissional. Mas é uma questão minha, não tem a ver com o clube", finalizou o psicólogo, que voltará a trabalha no voleibol.



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