Tiro no próprio pé
A história que vou lhes contar é de um nordestino de 57 anos que chegou ao vice-campeão da Libertadores em 2005. Porém, a situação do clube não estava boa (muito pelo contrário), principalmente após a saída de um alemão.
Eliminação do Campeonato Paranaense e da Copa do Brasil e início desastroso no Nacional. E, para piorar o que já estava complicado, o nordestino, de forma, no mínimo, infeliz, anti-profissional e inadmissível desabafa: “Cheguei ao Atlético na hora errada”.
Primeiro, treinador de futebol (ou qualquer outro profissional) não pode escolher o momento no qual o clube vive fase maravilhosa. Ele precisa, em todos os momentos, mostrar o seu conhecimento, o seu poder de liderança. Segundo, só de estar no Clube Atlético Paranaense ele já deveria estar contente. A declaração (essa sim) veio na hora errada e no lugar errado!
Apesar de tudo, não acredito na troca do nordestino pelo paulista desempregado ou qualquer outro treinador. O Givanildo receberá, em breve (se Deus quiser) o Marcos Aurélio, o (craque) Dagoberto, o Michel Bastos e mais dois ou três reforços. Confio na recuperação desta equipe.
Ao nordestino e a todos os atleticanos, desejo dias melhores.
Saudações Rubro-negras!