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3 maio 2006 - 12h08

Opções de Givanildo

Após a reabilitação do nosso glorioso Furacão sobre o Botafogo no último fim de semana, começa-se a observar um certo otimismo, até de certa forma exagerado, por parte da torcida, jogadores e imprensa. Acredito que a vitória foi consistente (4 x 0 não acontece todo dia) e trouxe um pouco de paz ao elenco e principalmente ao Giva. Há que se salientar entretanto alguns aspectos inerentes a esta vitória e ao trabalho do nosso treinador.

Em primeiro lugar, acredito que a “lavagem de roupa suja” entre os jogadores (tida como fundamental pelo Giva para obtenção do resultado) deve acontecer com freqüência, afinal todos buscam um bom ambiente de trabalho com harmonia e respeito. Entretanto, quais seriam as causas das brigas internas? Dinheiro, vaidade, restrição a entrevistas, ansiedade e insegurança pela falta de bons resultados? Tratar a causa e depois as conseqüências é a ordem natural das coisas…Será que aqui só foi resolvida a última delas?

O técnico Giva tem em currículo valorizado pela conquista de alguns títulos e pela ascensão do time coral (Santa Cruz) à divisão de elite no futebol nacional. É reconhecido também pelos jogadores como um agregador, boa praça, um ” paizão”. Mas aqui no Furacão ainda observa-se uma certa dificuldade em estabelecer o esquema tático (3-5-2 ou 4-4-2), não abre mão dos três zagueiros e dos dois cabeças de área mesmo quando o time precisa ser ofensivo (derrotas para o Flu e Santos). Na segunda rodada isolou o Pedro Oldoni no ataque e colocou o Denis Marques apenas aos 38 do segundo tempo. Já no primeiro jogo mudou os jogadores do meio sem tornar o time mais ofensivo em função do número de avantes e sim da característica de cada atleta. Válber e Fabrício no lugar do Evandro e Ferreira, por exemplo.

Já tinha observado atitude semelhante contra o Volta Redonda quando o time não conseguia marcar sequer um gol e a “galera” gritava (como apoio já que estava no banco e não pedindo pelo jogador) Alan Bahia e o “glorioso” treinador o substituiu por um meia ofensivo. Na época ainda no 4-4-2, não optou por um terceiro atacante e manteve o rígido esquema até o fim do jogo. Quis agradar a torcida já na iminência de uma desclassificação e mostrou desconhecer o elenco e as características dos jogadores. Alan Bahia tentava iniciar e armar jogadas pelo meio. Quando Jancarlos foi expulso contra o Flu, colocou Alan de lateral direito e manteve o Erandir no centro e cobrindo as subidas do Fabrício. Foi assim no primeiro ataque do tricolor carioca no segundo tempo que saiu o segundo gol, o do Rogério.

Acredito que a medida em que o tempo for passando, “erros” como estes tendem a diminuir, mas uma pergunta não quer calar: onde ou no lugar de quem vai escalar o Dagoberto? Será que ainda assim manterá seu “xodó”? Erandir em detrimento do Pedro Oldoni, Ferreira e Fabrício e/ou Evandro?



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