Ciência e futebol
Parabéns à Furacao.com pela entrevista com o nosso “cientista” da bola. Mas, em resumo, o que se pode entender da preparação dos atletas é assim: o “cara” não tem talento, é “bombado” fisicamente para se tornar competitivo, e fica igual a cavalo de charrete, só olha prá frente, porque a viseira permite que só se olhe prá lá. O que se pode entender, é que o jogador vai ser moldado e bitolado a trabalhar daquela maneira, e que a opção de pensar numa jogada diferente durante a partida é só se o treinador deixar.
Imagina se o Telê pensasse assim, e deixasse o talento de tantos craques que jogaram com ele de lado? Será que ele seria um campeão como foi? É claro que o jogador vai precisar de psicólogo, afinal, a pressão que vai sofrer para fazer uma mesma coisa, repetidas vezes, sem poder usar de suas habilidades (caso as tenha) naturais, é muito grande, e dificilmente alguém suporta por muito tempo. E para isso, basta olhar as grandes corporações, em que seus profissionais são “perfeitos”, mas o ser-humano, é precário.
Vale lembrar que em 2001 a grande maioria dos atletas que ganharam o brasileiro, já possuíam muita bagagem, e dúvido muito que a “ciência” tenha influenciado muita coisa, ou vocês acham que o Nem modificou alguma coisa quando chegou no Furacão? Mas o que tinha naquele ano era raça, técnica, talento e comando dentro de campo.
Agora entendo porque um garoto, que joga futsal desde os 6 anos de idade, mas que desde do início da adolescência pratica futebol de campo com amigos da mesma idade ou até mais velhos, aí vai fazer um teste no nosso Furacão, joga como um meia, faz jogadas de gol para outros, todos que estão assistindo o teste dizem que com certeza ele vai passar, mas aí não passa!
Será que é porque ele tem talento? Será que é porque para os seus 15 anos ele é mais franzino que os outros? Ou será que faltou um “cientista” para dar um empurrãozinho?
VAMOS EM FRENTE FURACÃO, COM TALENTO, EMOÇÃO E CORAÇÃO!