Qual o horizonte?
Identificar o Givanildo como fonte da situação letárgica do time, tem sido a prática mais barata para “tutti quanti”. Ele não grita com o time nos jogos, dizem Zezinhos. Ele não “passa” conhecimento de esquemas, dizem Mariazinhas. Ele deve estar ciente das “minas” plantadas, digo eu.
Se MIchel Bastos está dando um tempo para o seu empresário arranjar-lhe uma “boca” na Europa ou quiça no Brasil, depois da Copa, não será a mão do Giva que vá resolver a pendenga. Se Evandro recebeu promessas de caminhos como os de Kleberson, Jadson e Fernandinho, não será o treinador que fará ele expor as suas canetas e correr mais. Se Danilo tivesse um substituto pronto para a sua posição, não estaria tão soberbo dentro do seu auto conceito de craque.
Pelo que sei, ao pernambucano não foi solicitada nenhuma sacola de nomes a serem contratados, como é prática entre os “professores” recém chegados. Se a média do time não receber os mesmos paparicos que o Dagoberto recebe da torcida e da diretoria, os minimamente esforçados começarão a achar que não vale a pena ter cacoete de atleticano. Se o Atlético é apenas um rito de passagem, ou uma baia de engorda, como dizem os maldosos, podem trocar de técnicos todas as semanas.
Resumindo, quando o Givanildo chegou, todas as hipóteses acima já estavam formuladas. Portanto, concordo com aqueles que cobram um Diretor de Futebol para orientá-lo, do ponto de vista dos interesses do clube. Somente este profissional pode afirmar quem é “imexível” no time, quem é dinheiro em caixa e portanto deve ser lapidado, quem pode entrar e sair do time , pois é da casa.
Creio que até a Copa, vamos ficar entre os que não cheiram e nem fedem no campeonato brasileiro, porém na série A!