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24 maio 2006 - 14h59

Defesa

Ouvi e li diversas críticas aos zagueiros do Atlético. Entretanto, não consegui enxergar os mesmos defeitos vistos por parte da imprensa, e por alguns torcedores.

O trio de zagueiros – Danilo, Paulo André e Alex – jogou absolutamente desprotegido. O Goiás, nos momentos em que contra-atacou, encontrou o meio-campo abandonado.

O primeiro gol do Goiás nasceu de um cruzamento de Jadilson, que saiu da entrada da área, nas costas de Ivan. Ninguém marcava o jogador do time goiano.

O segundo gol nasceu de uma bola perdida por Danilo. Quem assistiu o lance percebeu que, ao receber a bola, Danilo ficou sem ter para quem tocar. Nenhum jogador de meio-campo apresentou-se para o jogo. Resultado, bola perdida. Houve a falta e, no escanteio, o gol de Rogério Corrêa.

O terceiro gol, de novo, resultou de um contra-ataque. Novamente nas costas de Ivan. Souza conduziu a bola, mano a mano com Danilo. Óbvio que a vantagem é toda do atacante.

O trio de zagueiros, que supostamente deveria proteger o gol, não consegue fazê-lo. Isto por um motivo simples. Não há marcação do meio-campo. Não há marcação nas laterais.

O esquema de três zagueiros supõe que um dos volantes – Alan Bahia ou Erandir – irá “povoar” o meio-campo, auxiliado pelos lateriais. E que o outro volante irá auxiliar um dos zagueiros a marcar a entrada da área, enquanto os dois outros zagueiros realizam a cobertura dos laterais.

Assim funcionava em 2001, com Rogério Correia de um lado, Gustavo de outro, Nem e Cocito pelo meio.

Assim funcionava em 2004, com Rogério Corrêa de um lado, Marcão de outro, Marinho e Fabiano pelo meio.

Mas o esquema não tem funcionado com este time. Isto porque, tanto Alan Bahia, quando Erandir, são obrigados a auxiliar o ataque, pois Evandro anda escondido do jogo, e Pedro Oldoni não é capaz de dominar a bola. Já Jancarlos e Ivan não conseguem acertar passes ou cruzamentos.

Sobra Ferreira, que tem a função de ser meio-campo e atacante ao mesmo tempo.

Basta verificar os gols do Atlético, contra o Goiás. O primeiro nasceu de uma jogada de Alan Bahia. O segundo, de uma bola espirrada que achou Pedro Oldoni na área.

O problema, portanto, não são os zagueiros, mas sim o time, como um todo.

Que falar, então, de Dagoberto? Com contrato no final, provavelmente não ficará no Atlético. Aliás, do jeito que anda a coisa, melhor que não fique, pois jogador machucado recebe no final do mês para não jogar. Melhor, então, não depositar esperanças em quem não quer assumir a responsabilidade de ajudar o Atlético.

Nesta hora de tristeza, resta rogar à diretoria que demita logo Givanildo. E que contrate logo outro técnico. Assim, o novo técnico poderá conhecer e avaliar o time nas partidas que faltam e, durante a Copa do Mundo, indicar os necessários reforços.



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