A frase dita pelo nosso presidente, esta semana, espelha a situação atual do nosso Atlético dentro de campo: “o Givanildo vai ficar até o dia que ficará. É simples. Todos definem, a torcida, o elenco, o resultado, o Atlético, a nossa vontade, a dele, de todos”.

Tirando o intuito de enrolar a todos que ouviram e leram isso, vamos levar ao pé da letra as palavras do nosso excelentíssimo presidente: “a torcida”: já definiu, há muito tempo, 1 X 0; “o elenco”: pelo que apresenta dentro de campo, também, 2 X 0; “o resultado”, precisa dizer? 3 X 0; “o Atlético”, na sua esmagadora maioria, 4 X 0; “a nossa vontade”, 4 X 1; “a dele” (Givanildo), 5 X 1; “de todos”, 6 X1. Goleada!

Pelo visto, apenas nosso presidente não quer ver aquilo que é evidente! Com tantos contrários a sua vontade esse clima se transfere ao time, e dentro de campo nosso Atlético está perdido, sem rumo e sem identidade, sem confiança, sem raça. Os gols perdidos pelo meia Ferreira, ontem contra o São Caetano, refletem exatamente esse clima e as palavras do nosso presidente, e essa teimosia parece não ter fim.

Infelizmente quem decide o futuro do nosso Atlético é ele, e não podemos fazer nada, pois nem mesmo vencendo pelo placar elástico, acima, seremos atendidos. O que me deixa triste é que este ano certamente não brigaremos por títulos, que sempre foi nosso objetivo, pois tudo está errado. O tão falado planejamento está se desviando e nosso comandante maior parece não querer nem sequer tentar corrigir.

A goleada aplicada não foi suficiente para tocar o nosso presidente e parece que o resultado desse jogo entre todos X Mário Celso Petraglia será sempre definido no “tapetão”.