28 maio 2006 - 1h07

Departamento jurídico negocia renovação de Dagoberto

As negociações com os procuradores do atacante Dagoberto para a renovação de contrato do atleta estão à cargo do Departamento Jurídico do Atlético. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mario Celso Petraglia, as negociações estão adiantadas e as partes estão muito próximas de um entendimento.

“Há longo tempo estamos conversando com os procuradores, com o próprio Dagoberto. Há uma dificuldade muito grande de conciliação de interesses. Mas estamos muito próximos de um entendimento. Foi entregue, por autorização do nosso conselho, e foi aberta uma assembléia para que se negocie com seus procuradores e com o Dagoberto essa renovação. A negociação está subordinada ao nosso conselheiro e responsável pelo departamento jurídico. A responsabilidade está sob júdice do departamento jurídico do Atlético”, afirmou Petraglia.

Petraglia também comentou sobre o possível interesse de clubes como Palmeiras, São Paulo e, recentemente, Corinthians no atleta. “Se fala muito da ida dele ao Palmeiras, sai em jornal, mas eu não acredito muito no que leio. Nós vemos a realidade dos fatos. Existe a probabilidade teórica de que em 13 de julho de 2007 ele fique livre e de que em 24 de julho de 2006 ele possa fazer um depósito para uma redução de 80% da multa rescisória. Teoricamente, o valor de 5 milhões e 400 mil reais ele poderá depositar e jogar no Palmeiras, Corinthians ou onde ele queira”, disse.

Mas essa situação, de Dagoberto depositar o dinheiro e poder atuar em qualquer outro clube do Brasil, na opinião do presidente do Conselho Gestor, João Augusto Fleury da Rocha, não deverá acontecer. “Que esse seja realmente um desejo do atleta, que foi formado no clube, eu não acredito. As coisas não são bem assim, acreditamos que as negociações ainda não se exauriram. Tenho certeza que não chegaremos nessa situação, mas caso aconteça, tenho certeza que a torcida do Atlético vai entender o que a diretoria terá de fazer”, afirmou.

Para Fleury, caso opte em ir para outro clube ao invés de permanecer no Atlético, a atitude de Dagoberto não será uma traição com o clube, mas sim com o torcedor atleticano. “Traição é entre marido e mulher, ou amigo e amigo. Nossa relação é profissional. Traição envolve paixão e isso é com o torcedor. Aí, caso tome essa atitude, ele vai ter que se explicar com o torcedor do Atlético”, finalizou Fleury.



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