31 maio 2006 - 22h15

Giva elogiou atitude dos jogadores

Um empate com gostinho de vitória. Foi assim que o técnico Givanildo de Oliveira encarou a atuação do Atlético nesta noite diante do Cruzeiro, no estádio Mineirão. “No segundo tempo só deu a gente e nós merecíamos o gol de empate”, analisou. Para ele, o jogo foi equilibrado e difícil, mas o Atlético soube jogar com confiança e apresentou um bom futebol.

Givanildo ainda destacou as atuações de Fabrício e Moreno, lamentou as chances desperdiçadas por Ferreira e reclamou do lance que originou o gol cruzeirense. Além disso, o comandante rubro-negro comentou sobre suas posturas na beira do gramado. “Não sou muito de ficar abrindo os braços, mas tem hora que a gente se desespera”.

Ainda em campo, Giva concedeu uma pequena coletiva aos profissionais de imprensa e avisou que, a partir de amanhã, voltará a conversar com os jornalistas nos treinamentos no CT do Caju.

Confira as declarações de Givanildo:

O JOGO
“No primeiro tempo tivemos uma excelente chance com o Ferreira e com outros jogadores, mas a bola não entrava. Já no segundo tempo só deu o Atlético. Estávamos bem posicionados e merecíamos o gol de empate. Tivemos um pouco de tristeza por não termos ganhado a partida, um jogo difícil como esse. O primeiro tempo foi equilibrado e o Cruzeiro teve maior posse de bola, mas não conseguia chegar ao nosso gol. Terminamos tomando gol no escanteio, numa oportunidade do lateral deles, que conseguiu vários escanteios”.

MUDANÇAS
“A bola do gol foi falta no Cléber. O Élber o agarrou no lance. Fomos para o intervalo, discutimos o psicológico para jogar mais, nós sabíamos que precisávamos do empate e isso aconteceu. Começamos a jogar melhor com o Moreno e o Fabrício, o Paulo André também estava aparecendo e a gente foi variando. Partimos para cima deles e merecíamos pelo menos esse empate fora de casa”.

ATITUDES
“Não sou muito de ficar abrindo os braços na beira do campo, mas tem hora que a gente se desespera. Jogamos muito bem hoje pelo que o Cruzeiro estava apresentando e querendo ser líder. Tivemos uma força muito grande e apresentamos um grande futebol. Mas as minhas atitudes já vêm acontecendo dentro da Arena, já fiz isso várias vezes, essa maneira de agir. Contra o Goiás e o Internacional, por exemplo. Então você acaba indo junto com o grupo, que é forte. Vamos com tudo para cima do Palmeiras, conseguir os três pontos e uma posição melhor no campeonato”.

VITÓRIA
“Uma pena que não veio, mas tudo tem seu tempo. Tinha que ser, mas não foi. Nós tínhamos que mudar nossas atitudes, eu disse que eles eram fortes. Não somos melhores do que ninguém. O time ainda não conseguiu o que queremos. Perdemos em casa para o Goiás e Internacional, mas agora chegamos numa condição onde fizemos no primeiro tempo aquilo que não estava planejado. Depois eles fizeram com que nós trabalhássemos dessa maneira e no segundo tempo colocamos o Cruzeiro atrás”.



Últimas Notícias

Brasileiro

Novo comando, velhos problemas

Pressionado pelas recentes eliminações nas Copas e pela péssima campanha no Brasileirão o Athletico enfrentou o líder Botafogo na Ligga Arena na tarde de sábado.…

Brasileiro

A matemática do Furacão

Nos últimos dez campeonatos brasileiros as equipes que ficaram na 17ª colocação, ou seja, as últimas a serem rebaixadas, fizeram em média 40,8 pontos. Já…

Brasileiro

Medíocres

Pela rodada 28 do Brasileirão, no Maracanã, Flamengo 1 x 0 Athletico. Buscando se salvar de um anunciado rebaixamento, o Athletico foi a campo com…