Evolução
Moro atualmente em Brasília, sou atleticano desde 1967 e acompanho todos os jogos, seja pela Internet, rádio, ou agora este ano pela televisão.
Quando vi o primeiro jogo contra o Fluminense, achei que esse time não tinha jeito. A bola queimava nos pés do Jancarlos, o toque de bola não saia dos pés do Ferreira, o Evandro tropeçava, enfim era o desespero. Vendo o jogo contra o Cruzeiro, muita coisa mudou. Um time bem postado taticamente, voltando quando o outro time tem bola e partindo com ela dominada. Mas ainda temos coisas a corrigir.
Nesse interregno da Copa do Mundo, o Givanildo deve treinar insistentemente finalização ao Gol com todos os jogadores, Ferreira, Herrera, Denis Marques, e até os da defesa e volantes. Avisar para eles que profissionais devem ter consciência que para fazer o gol a bola deve ser desviada do goleiro e chutada entre as traves. Também precisa treinar jogadas ensaiadas. Faltas na entrada da área roladas para quem bate forte vindo de trás e não batidas açodadamente para passar longe do gol.
Treinar e treinar também a própria batida direta para o gol. Avisar ao Cléber que todo tiro de meta chutado para a frente tem a tendência de voltar em ataque do time contrário em 10 segundos, o que tem acontecido repetidamente nas partidas do Atlético. O time tem que sair jogando para ter mais posse de bola e armar os seus ataques. Tem um jogador que poucos tem falado dele mas tem sido o melhor, disparado em todos os jogos e não foi diferente contra o Cruzeiro. Quando não jogou o time sentiu muito: trata-se do Erandir. Ótimo volante, sabe sair jogando, sabe armar, fez o cruzamento certo no gol contra o Juventude e tem uma bomba nos pés que só precisa ser calibrada. O Alex também tem sido uma ótima surpresa. E é bom nos acostumarmos a jogar sem o Dagoberto. E o Michel Bastos, onde anda, não cura nunca essa artroscopia?
Abraços e sorte contra o Palmeiras.